Ministério Público defende que servidor público que se recusa a tomar vacina pode virar transmissor do vírus do coronavírus
O Ministério Público recomendou que 75 policiais militares que se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19 sejam afastados, em Alagoas. Segundo o procurador-geral de Justiça do Estado de Alagoas, Márcio Roberto, Roberto, que também preside a força-tarefa do Ministério Público no combate à Covid-19 e assinou a decisão, os profissionais públicos que se negam a receber o imunizante podem ser transmissores do vírus.
O MP determinou um prazo de 3o dias para que o Comando da Polícia Militar de Alagoas responda à recomendação do órgão. De acordo com o Ministério Público, 75 militares se recusaram a tomar a vacina. Assim, o comando deve informar se eles foram afastados e se um procedimento administrativo foi aberto.
Na quarta-feira (7/7), o Ministério Público publicou uma recomendação similar, endereçada aos profissionais de educação. De acordo com o texto, aqueles que se recusarem a receber a vacina devem responder a procedimento administrativo.
“É claro que há legitimidade na escolha de alguém por não se vacinar, porém, para quem é servidor público e trabalha com a coletividade, essa imunização deve ser obrigatória, o que, segundo nossa legislação, é diferente de vacinação compulsória”.