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Alesp derruba veto de Doria e igrejas se tornam essenciais

Parlamentares argumentam que as igrejas exercem papel fundamental em tempos de crise

Parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) derrubaram, nesta terça-feira (26), veto do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a um Projeto de Lei que estabelece a atividade religiosa como essencial para a população paulista em situações de crise, como a pandemia da Covid-19.

O PL 299/2020 é de autoria dos deputados Gil Diniz (sem partido) e Gilmaci Santos (Republicanos) e havia sido aprovado na Casa em dezembro do ano passado.

– Apresentamos esse projeto no começo do ano, ele tramitou entre as comissões e foi para o plenário. No momento em que foi para o governador, ele vetou completamente o projeto – afirmou Gilmaci.

De acordo com o deputado, os templos devem continuar adotando os protocolos sanitários, como o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social, mas não o extremo de serem fechados.

O deputado Altair Moraes (Republicanos) também ressaltou a importância do trabalho das igrejas no meio social.

– [A religião] é um braço do governo, um braço do Estado. Onde o Estado não chega, nós chegamos. Nesse tempo de pandemia foi essencial – argumentou.

– É um projeto que protege todos os templos, o trabalho de todas as religiões, isso é muito importante – pontuou a deputada Janaina Paschoal (PSL).

O deputado Wellington Moura (Republicanos), presidente interino da Alesp, afirmou que os deputados têm a prerrogativa de votar contra ou manter o veto.

– Derrubamos o veto porque entendemos que as igrejas têm um papel fundamental neste momento. Em catástrofes ou situações de crise, igrejas e hospitais devem permanecer abertos.

Wellington garante ser uma satisfação aprovar a derrubada do veto.

– Para a gente é uma alegria ver isso hoje, diante de tantas lutas que as igrejas passaram de ficarem fechadas, com o povo chorando, pedindo uma oração, e a igreja não podendo ter culto naquele momento. Mas, a partir de agora, nós temos a garantia de que as igrejas continuarão sendo um serviço essencial no Estado de São Paulo – concluiu.


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