Emilio Sueños usava testosterona para corrigir um procedimento estético e se preparar para competição de fisiculturismo

O apresentador de TV e modelo Emilio Sueños, do Equador, morreu aos 41 anos após sofrer um ataque cardíaco causado pelo uso excessivo de testosterona. O comunicador acreditava estar apenas com um resfriado comum, mas na realidade enfrentava um grave problema cardíaco.

De sintomas leves ao colapso

Segundo relatos de amigos, Emilio começou a sentir tosse e mal-estar e comentou que achava que estava gripado. No entanto, o quadro piorou rapidamente, e ele acabou desmaiando, sendo levado às pressas para o Hospital Geral de Guasmo Sur, no dia 1º de outubro.

No hospital, médicos identificaram que o coração do apresentador estava aumentado e inflamado devido ao uso indevido de testosterona. De acordo com os profissionais de saúde, ele aplicava o hormônio no braço, e não nas nádegas, por causa da presença de biopolímeros — substâncias usadas em um procedimento estético anterior.

Tentativas de salvar o apresentador

Os médicos chegaram a realizar transfusões de sangue para tentar eliminar o hormônio do corpo de Emilio, mas ele não resistiu, falecendo em 5 de outubro.

A amiga Ivanna Melgar contou ao jornal El Espectador que o apresentador enviou mensagens de áudio momentos antes de morrer:

“De uma hora para outra, ele começou a tossir e não conseguia respirar. Me disse que não era gripe, mas simplesmente não conseguia puxar o ar. Ele usava emojis de doente e estressado em seus status do WhatsApp.”

Uso de hormônios e histórico de cirurgias estéticas

De acordo com pessoas próximas, Emilio usava testosterona há cerca de dois ou três meses com o objetivo de corrigir um efeito colateral de um procedimento estético e também se preparar para uma competição de fisiculturismo.

O apresentador já havia passado por diversas cirurgias plásticas, incluindo rinoplastia, aumento de glúteos, tonificação abdominal, simetria labial e tratamentos dentários. Por conta de sua aparência e estilo de vida, ficou conhecido como o “Ken venezuelano”.