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Ativista cubano pede fim da romantização da ilha: ‘Ditadura’

Yunior Aguilera afirmou que deixou seu país para não ser “decapitado”

Yunior García Aguilera, afirmou nesta quinta-feira (18), em Madri, na Espanha, que se deve acabar com a “ideia romântica Um dos líderes da oposição contra o regime de Cuba, o ator que há sobre a ilha”, onde vigora “uma ditadura”.

O ativista, um dos organizadores da passeata contra o governo cubano, convocada para a segunda-feira (15), desembarcou nesta quarta na capital do país europeu, depois de um fim de semana de cerco em Havana.

– A revolução devorou seus filhos e seus netos – garantiu García Aguilera, em entrevista coletiva.

De acordo com o ator, o “casamento entre o governo de Cuba e a população se tornou em um matrimônio falido”.

Durante o encontro com jornalistas em Madri, García Aguilera explicou porque decidiu partir com a mulher para a capital espanhola.

– Se não voássemos de Cuba, nos decapitariam – afirmou o ativista, que enumerou as pressões que sofreu com a família a partir da plataforma Archipélago, onde surgiu a iniciativa dos atos convocados para a segunda-feira passada.

– Se me condenassem, me converteriam em um símbolo, se me matassem, também. Eles queriam me anular como pessoa e quase conseguiram, porque se eu dormia duas horas diárias, era muito – completou.

García Aguilera ainda afirmou que existe em Cuba uma estratégia em transformar como “não pessoa” todos que se posicionem de maneira contrária ao governo da ilha.

– A estratégia do regime era me manter incomunicável em casa e me silenciar. A única coisa que tenho é minha voz. Não pedi asilo, e minha intenção é voltar para Cuba, mas não quero fazer as coisas com raiva – disse o ator.

García Aguilera, de 39 anos, desembarcou ontem em Madri com visto de turista, segundo a Agência Efe confirmou com fontes do governo da Espanha.

A viagem foi recebida com surpresa pelas autoridades cubanas, que negaram qualquer acordo com as espanholas.

Horas depois do desembarque em Madri, García Aguilera escreveu uma mensagem nas redes sociais, em que confirmou a viagem e agradeceu a preocupação dos amigos e de “muitas pessoas” que tornaram a ida possível, sem nomeá-las, “já que muitas estão em Cuba e poderiam sofrer represálias”.


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