Na quarta (26/5), presidente da CPI negou convite a Silas Malafaia, alegando que conversas do pastor com presidente eram de cunho espiritual
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desafiou CPI da Covid a convocar o pastor Silas Malafaia para falar à comissão. Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro confirmou que trata de “muita coisa” com o religioso.
Na quarta-feira (26/5), o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), negou um pedido para colocar em votação o convite do reliogoso. Ele argumentou que as conversas de Malafaia com Bolsonaro se tratam de “conselhos espirituais”.
A ida do pastor à CPI havia sido sugerida pelo senador Flávio Bolsonaro (sem partido), filho do presidente Jair Bolonaro, mas o requerimento foi apresentado por Marcos Rogério (DEM-RO).
“Por que vocês [senadores] não convocam o Malafaia? Estão com medo do Malafaia? É uma das pessoas que mais converso”, disse Bolsonaro.
“Aí vem com esse papinho: ‘Ah, não vou convocar porque ele é um assessor espiritual’. Vá plantar batata, ô CPI. Ele fala sobre muita coisa comigo, pô. Convoca o Malafaia, pô. Estão com medo do Malafaia ou estão com medo dos evangélicos, hein?”, indagou.
Bolsonaro afirmou que Malafaia tem “o que contribuir” para a CPI e que ele não seria intimidado pelos senadores.
“Vocês [senadores] ficam aí, partindo para a intimidação das pessoas que vão depor. Se bem que o Malafaia jamais será intimidado. Tenho certeza disso. Pelo seu caráter, pelo seu conhecimento. E acho que ele tem o que contribuir, sim. Dar testemunho. Convoca o Malafaia, CPI. É um pedido meu”, declarou.