Presidente Jair Bolsonaro Em Lançamento Do Programa Social Comida No Prato Presidente Jair Bolsonaro Em Lançamento Do Programa Social Comida No Prato

Bolsonaro desmente imprensa sobre Precatórios: “Não é calote, querida imprensa”

Em evento no Planalto, presidente refutou críticas à PEC

O presidente Jair (sem partido) negou, nesta quinta-feira (11), que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios seja uma forma de “calote”. Durante lançamento do programa social “Comida no Prato” no Palácio do Planalto, ele disse que honrará dívidas acima de R$ 600 mil, mas questionou o pagamento integral do débito, que, segundo apontou, foi acumulado por governos anteriores.

– Tem muita coisa que é desinformada no Brasil. Ninguém quer dar calote em ninguém. Dívida de mais de 20 anos acumuladas, de repente, uma decisão judicial falou “Bolsonaro, paga esse trem aí”. E entra no teto de gastos. (…) Não é PEC do Calote, querida imprensa brasileira. Se eu pegar para qualquer um de vocês, que ganham aí R$ 5, 6, 10 ou 15 mil por mês, e falar “tem que pagar R$ 1 milhão agora”, você vai ter que fazer uma opção. Se pagar, vai faltar o que comer em casa. É o que nós estamos passando aqui. Dívidas de até R$ 600 mil reais, nós vamos honrar. É acima de R$ 600 mil – destacou.

De acordo com o presidente, diversos setores do governo seriam impactos caso a emenda não seja aprovada pelo Congresso.

– Lamento a decisão judicial nesse sentido, porque… é bacana né, decisão judicial não se discute, se cumpre, mas como cumprir um pagamento previsto maior de R$ 30 bilhões, que de repente passa para R$ 90 bilhões, dentro do teto? Ficaríamos sem recursos. Para todos os setores faltaria alguma coisa – assinalou.

Ele ainda frisou a importância de atender as famílias que passam por dificuldades financeiras no pós-pandemia, dobrando o valor do Bolsa Família com o novo Auxílio Brasil, que seria viabilizado pela PEC.

– Quando a gente vê partidos de esquerda e outro partido que se diz Novo, mas não tão Novo assim, votando contra… Nós só queremos um espaço para atender quem está passando fome. Nós entendemos que em torno de 17 milhões de famílias têm dificuldades sérias.

O presidente mencionou as cenas de pessoas pegando ossos para comer, divulgadas recentemente pela imprensa, e disse que o Auxílio poderá ajudá-las.

– Se mostra na imprensa um caminhão com pessoas pegando osso, a culpa é de quem? Do Bolsonaro. E quando a gente quer buscar a solução, dobrando o valor do ticket médio do Bolsa Família, o que acontece? “Olha o cara sem responsabilidade. Olha o cara querendo furar o teto”. Nada vai ser feito além daquilo que nós temos feito até o momento no tocante à responsabilidade. Dá para dobrar esse valor.


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