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Bolsonaro diz que indústria farmacêutica é “parte do mal”

Presidente falava sobre preços de remédios contra a doença e questionou suposto lobby de produtores de vacinas no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro contou detalhes de uma suposta negociação com o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, para a compra de vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Na ocasião, o mandatário colocou sob suspeita o lobby de produtores das imunizantes no país, afirmando que a é “parte do mal”.

Nesta quinta-feira (14/10), o chefe do Palácio do Planalto afirmou ter dito ao primeiro-ministro britânico que não se vacinaria e que o imunobiológico produziria menos anticorpos do que a própria infecção.

“O Boris Johnson, lá do Reino Unido, queria que eu facilitasse a importação de uísque. Com todo respeito ao Boris Johnson, não é prioridade do meu governo facilitar importação de uísque. Quem quiser comprar uísque, que compre. Não está proibida a importação de uísque por parte do Brasil, mas eu não ia dispender esforços nesse sentido”, iniciou Bolsonaro.

Depois, segundo o presidente, a conversa chegou ao imunizante contra a Covid-19. “Lá na frente, a conversa com ele entrou no assunto da vacinação. Ele falou que foi vacinado e eu falei para ele: ‘Vamos apostar uma caixa de uísque como eu, não vacinado, tenho mais anticorpos do que você, vacinado?‘. Ele sorriu.”

“Por que eu vou tomar vacina para conseguir quantidade de anticorpos menor que aquela que consegui contaminado? Por que essa obsessão? Será que o lobby da vacina se faz presente aqui no Brasil?”, destacou Bolsonaro.

Como exemplo, o presidente falou sobre o comprimido desenvolvido pela AstraZeneca para o combate à Covid-19: “Pelo que nós estamos sabendo até o momento, esse comprimido que a AstraZeneca está usando serve também para combater os mesmos males que a ivermectina. Agora, com toda certeza, pode escrever aí, não sou profeta, não, pode escrever que essa caixa desse comprimido vai chegar aqui acima de R$ 300 no Brasil, quem sabe R$ 500, R$ 1.000, vai ser por aí. Então, é um negócio. A indústria farmacêutica, parte do mal, agindo nesse momento”.

Bolsonaro questionou a eficácia do imunizante. “A vacina é importante? Para muita gente é, mas eu respeito quem não queira tomar a vacina, ainda mais porque, por exemplo, várias vacinas não têm comprovação científica ainda.”


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