Beatriz Nolasco Acusou Polícia De Ter Decapitado O Sobrinho Beatriz Nolasco Acusou Polícia De Ter Decapitado O Sobrinho

Bope se pronuncia após ser acusado por familiar de morto em ação

Corpo de jovem é alvo de denúncia; Polícia nega e defende atuação na ação que deixou 121 mortos

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) respondeu nesta quinta-feira (30) às acusações feitas por Beatriz Nolasco, moradora do Complexo do Alemão, que afirmou que seu sobrinho, Yago Ravel Rodrigues, de 19 anos, teria sido decapitado por policiais durante a megaoperação que deixou 121 mortos na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Beatriz disse à imprensa que o jovem não tinha antecedentes criminais, trabalhava como mototaxista e não estava armado no momento da ação. Segundo seu relato, o corpo de Yago teria sido encontrado sem ferimentos por tiros, mas com sinais de violência extrema.

“Meu sobrinho não tinha um tiro no corpo. Apenas arrancaram a cabeça dele e deixaram na mata”, afirmou.

A denúncia repercutiu amplamente nas redes sociais e na imprensa, levando o Bope a publicar uma nota de resposta em sua conta oficial na plataforma X (antigo Twitter).

Se ele fosse trabalhador de bem, estava em casa na hora da operação, e não na mata enfrentando a polícia com fuzil na mão”, escreveu o perfil oficial da tropa.

A mensagem — amplamente compartilhada — provocou reações de solidariedade e de críticas, refletindo a polarização em torno da operação, considerada a mais letal da história do Rio.

Operação teve 2,5 mil agentes e mais de 100 presos

A megaoperação, realizada na terça-feira (28), mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das forças de segurança, entre policiais civis, militares e federais. Segundo o governo do estado, a ação tinha como alvo lideranças do (CV) que atuam nos complexos da Penha e do Alemão.

O balanço final divulgado pela Secretaria de Polícia Civil contabiliza 121 mortos, sendo 115 apontados como integrantes do CV e quatro policiais. Além disso, 113 pessoas foram presas, e as forças de segurança apreenderam 118 armas de fogo, entre elas 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver.

O episódio provocou forte reação de entidades de direitos humanos, do e de organismos internacionais, que cobram investigações independentes sobre as circunstâncias das mortes.

A Polícia Civil informou que todas as mortes estão sendo investigadas pela Divisão de Homicídios e que perícias serão realizadas nos locais de confronto.


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  1. Concordando com os comentários anteriores, quem costuma corta cabeças e despedaçar corpos, é o tráfico, quando alguém não faz o que eles querem, ou se alguém fala o que não deve,. Portanto essa narrativa só cola para os bestas que acreditam em contos da carrochinha .

  2. Quem corta cabeça é o CV, polícia não tem tempo pra isso.
    Ahh entendi, ele assaltava fingindo ser motoboy kkk

  3. Falar qualquer besteira e facil. Difícil é provar.

    Al disso , Bope não perde tempo cortando cabeças, atira, mata e ponto final.

    Se alguém cortou a cabeça do cara, sabemos quem está acostumado a fazer isso.

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