Eric Clapton se opõe à vacina: “Lavagem cerebral”
Músico relatou que sofreu efeitos colaterais do imunizante por semanas
226 casos entre pessoas com menos de 30 anos podem se encaixar na definição de trabalho da agência de inflamação cardíaca pós-vacina, o vice-diretor do CDC, Dr. Tom Shimabukuro, reconheceu na quinta-feira.
O comitê consultivo de vacinas dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) irá convocar uma reunião de emergência esta semana sobre os efeitos colaterais relacionados ao coração, possivelmente ligados às vacinas COVID-19.
A reunião do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização (ACIP), marcada para 18 de junho, abordará relatos de inflamação do coração em homens jovens que receberam uma segunda dose das vacinas Pfizer ou Moderna, informou o Epoch Times.
O CDC anunciou a reunião de emergência na semana passada, após relatos de um número inesperadamente alto de casos de inflamação do coração rastreados por sistemas de monitoramento de segurança de vacinas. O anúncio foi feito duas semanas depois que o Ministério da Saúde de Israel disse que esses efeitos colaterais provavelmente estavam relacionados à vacinação.
Em uma reunião na quinta-feira, o CDC admitiu que centenas de relatórios de doenças cardíacas raras, miocardite ou pericardite, foram submetidos ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS), um sistema de rastreamento de lesões administrado pelo CDC e pela Food and Drug Administration (FDA).
226 casos entre pessoas com menos de 30 anos podem se encaixar na definição de trabalho da agência de inflamação cardíaca pós-vacina, o vice-diretor do CDC, Dr. Tom Shimabukuro, reconheceu na quinta-feira. Embora a maioria dos pacientes tenha se recuperado, 41 continuam a apresentar sintomas, 15 permanecem no hospital e três estão em tratamento intensivo, disse Shimabukuro a membros do grupo consultivo de vacinas da FDA.
“Acho que a miocardite é algo que precisa ser examinado de perto porque provavelmente estamos vendo a ponta do iceberg”, disse o Dr. Michael Kurilla, diretor de inovação clínica do National Institutes of Health, durante a reunião, de acordo com o Epoch Times.
“Como todos nós discutimos longamente sobre a preocupação com miocardite e outros efeitos colaterais, que geralmente parecem piorar após a segunda dose, acho que precisamos de alguns estudos sobre dose única e se isso pode ser adequado daqui para frente”, pediatria o professor Dr. Mark Sawyer, da Universidade da Califórnia, San Diego, acrescentou.
Reguladores federais ainda não recomendaram suspender a vacinação COVID-19, inclusive para jovens, devido às preocupações, embora o CDC tenha recomendado uma pausa no uso da vacina contra o coronavírus Johnson & Johnson sobre problemas de coágulo sanguíneo em abril.
A injeção da Johnson & Johnson foi novamente envolvida em polêmica na semana passada, quando o FDA ordenou que a empresa descartasse 60 milhões de doses da vacina COVID-19, citando riscos de contaminação.
As informações são do The Epoch Time
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