China: desinformação, espionagem e mentiras

Quão grande é a China? Muito grande. É grande o suficiente para abrigar mais de um bilhão de seres humanos e conseguiu manter os trabalhadores empregados e incentivá-los a economizar quase metade de sua renda anual.

O desempenho da China no século 21 é mais impressionante, com grandes ganhos oficiais nas importações e exportações, e os números mais significativos estão em alta.

O problema é que a China continua inventando seus números. Durante décadas, as administrações regionais e locais mentiram para o governo federal sobre seu desempenho. Essa tática permite que os governos regionais reduzam os impostos que pagam a Pequim e também escondam fundos que pagam a agentes estrangeiros para trabalho de espionagem.

Aproximadamente a cada dez horas há um novo caso. O Federal Bureau of Investigation está estudando a possibilidade de abrir um novo centro de contra-inteligência para aumentar a eficiência de seu trabalho contra os chineses. Os especialistas que estudaram os dados chineses concluíram que eles são sistematicamente falsificados e que um novo centro de contra-inteligência ajudaria a resolver tudo. Além disso, um novo centro permitiria à comunidade de inteligência americana penetrar na rede que fornece à China suas muitas fontes de informação.

Nas últimas semanas, cientistas importantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts foram indiciados por contrabando de informações classificadas dos Estados Unidos para a China. O professor Gang Chen foi preso em Cambridge, Massachusetts, e acusado de fraude eletrônica, mentindo em sua declaração de imposto de renda federal e não relatando uma conta bancária estrangeira. Os promotores disseram que ele estava agindo por lealdade à China, com quem havia colaborado pelo menos desde 2012 de várias maneiras, ao mesmo tempo recebendo 19 milhões de dólares em assistência de fontes chinesas não declaradas.

Existem vários casos, muitos dos quais ainda não foram descobertos, e a pressão do FBI por um novo centro de contra-espionagem anti-chinês sublinha a seriedade com que o governo encara o assunto. E enquanto eles estão nisso, os burocratas poderiam reunir várias camadas de mão de obra em seu novo centro; A alfândega, por exemplo, apreendeu 25.000 pílulas falsas de Viagra nos portos de Los Angeles no mês passado, junto com dezenas de milhares de pares de sapatos falsificados, joias e o suprimento padrão de eletrônicos. E durante o ano passado, cerca de 51 por cento da parafernália antivírus foi enviada da China.

Os porta-vozes chineses deram a maior parte do crédito aos Estados Unidos e pediram que Washington abrisse seus laboratórios em Fort Dietrich, Maryland. Esta é uma repetição da desinformação soviética durante a Guerra Fria e uma tentativa de suprimir as críticas aos produtos chineses. Há uma recusa generalizada dentro da própria China em tomar o produto doméstico, com um número significativo de pessoas dizendo que os líderes chineses deveriam ser os primeiros a consumir os medicamentos.

Mas essa resistência contra a medicina chinesa raramente é relatada na imprensa ocidental, que simplesmente publica declarações oficiais críticas aos produtos americanos.

E assim a mídia de massa joga o jogo chinês.

FONTE: frontpagemag

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