Conrado Hübner Mendes Foi Intimado Pela PF Após Pedido Do Ministro Nunes Marques Conrado Hübner Mendes Foi Intimado Pela PF Após Pedido Do Ministro Nunes Marques

Colunista da Folha é intimado pela PF por criticar Nunes Marques

Conrado Hübner Mendes é acusado de injúria, calúnia e difamação

A Polícia Federal intimou o colunista do jornal Folha de S. Paulo e professor da Universidade de São Paulo, Conrado Hübner Mendes, a prestar depoimento. Conrado dará esclarecimentos a pedido do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que quer apurar se o colunista cometeu crimes de calúnia, injúria e difamação ao criticá-lo em textos publicados em sua coluna.

O pedido de investigação de Nunes Marques foi feito à Procuradoria-Geral da República (PGR). Entre os objetos da insatisfação do ministro está a crítica de Conrado à sua decisão em liberar a realização de cultos religiosos durante a pandemia. A decisão foi derrubada posteriormente pelo plenário.

No artigo, Conrado se refere a Nunes Marques como “juiz mal-intencionado e chicaneiro”.

– A decisão do ministro Kassio Nunes, tomada na noite de sábado, não foi improviso. O episódio não se resume a juiz mal-intencionado e chicaneiro que, num gesto calculado para consumar efeitos irreversíveis, driblou o plenário e encomendou milhares de mortes – escreveu o colunista.

Ainda em meados deste ano, o professor da USP também foi alvo de uma notícia-crime apresentada pelo procurador-geral da República Augusto Aras. O PGR acusou Conrado por calúnia, injúria e difamação após ter sido chamado de “Poste Geral da República”.

– O Poste Geral da República é um grande fiador de tudo que está acontecendo. Sobretudo da neutralização do controle do MS [Ministério da Saúde] na pandemia. É gravíssima a omissão e desfaçatez de Aras – escreveu o colunista na ocasião.

A ação de Aras foi rejeitada pela juíza federal Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, da 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal. A magistrada entendeu que o colunista estava amparado no direito à liberdade de expressão.


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