Primeira-dama aparece em vídeo apoiando campanha natalina enquanto empresa busca empréstimo bilionário e avalia nova taxa
A primeira-dama Janja reforçou, neste sábado 29, a campanha “Papai Noel dos Correios” ao publicar um vídeo em suas redes sociais convidando o público a “adotar” cartas enviadas por crianças. A iniciativa, tradicional no fim do ano, ocorre no momento em que a estatal tenta recuperar liquidez e garantir sua sustentabilidade operacional.
Janja pede apoio à campanha natalina
No vídeo, que também foi compartilhado no perfil oficial dos Correios, a primeira-dama afirma:
“Oi, pessoal. Hoje eu vim fazer um convite muito especial pra vocês. Ainda dá tempo de adotar uma cartinha e fazer parte da corrente de solidariedade do Papai Noel dos Correios. Para participar, é muito simples: você vai acessar blognoel.correios.com.br, escolher uma ou mais cartinhas e fazer o Natal de um brasileirinho e uma brasileirinha muito mais feliz. Vamos juntos tirar sonhos do papel e ser um ajudante do Papai Noel. Conto com vocês”.
A ação faz parte da mobilização anual em que voluntários escolhem cartas e ajudam a realizar os pedidos das crianças atendidas pelo programa.
Correios tentam garantir fôlego financeiro
A divulgação ocorre paralelamente ao avanço do plano de reestruturação aprovado pela estatal neste mês. O objetivo é assegurar recursos para manter o papel dos Correios como operador nacional de logística.
Retirada do processo de privatização após decisão do presidente Lula (PT), a empresa busca agora um empréstimo de R$ 20 bilhões para dar continuidade às operações. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, discute-se internamente a possibilidade de criar uma “taxa de universalização” para financiar o atendimento em todo o território brasileiro.
Debate sobre possível “taxa de universalização”
A Folha informou que ainda não existe uma proposta fechada, mas que a estatal avalia pedir a criação de uma cobrança específica para custear a universalização dos serviços — modelo semelhante ao adotado em outros países para garantir cobertura nacional.
Os Correios afirmam que 71% das localidades atendidas não geram lucro, operando apenas para cumprir a obrigação de chegar a todas as regiões brasileiras. Esse desequilíbrio, de acordo com a empresa, é um dos principais motivos dos problemas financeiros atuais.
Impacto político em ano eleitoral preocupa governo
A reportagem destaca que, mesmo discutida, a nova taxa não deve entrar nas projeções de fluxo de caixa da estatal, o que significa que o plano de reestruturação precisa demonstrar viabilidade sem depender de uma decisão imediata sobre o tema.
No governo, existe receio de que uma medida desse tipo gere desgaste semelhante ao da impopular “taxa das blusinhas”, que prejudicou a imagem de Lula e pela qual os Correios atribuíram parte de seus resultados negativos recentes.
Coitadas das crianças se dependerem da capacidade de provocar engajamento dessa ………..
essa aberracao que adote as cartinhas dos comedores dela