Professora russa de 31 anos admite o crime às autoridades
A polícia de Moscou prendeu Elena Tsukanova, uma professora de 31 anos, depois que investigações apontaram que ela tirou a vida do próprio filho, Miloslav, um menino de seis anos com deficiência. A mulher relatou aos investigadores que acreditava ser uma “bruxa” e agir como um “canal entre mundos”, alegando realizar “experimentos com a consciência”.
O episódio veio à tona quando funcionários de um parque localizaram uma mochila roxa boiando no lago Golyanovsky. Dentro dela havia uma sacola plástica contendo a cabeça da criança. Após o chamado, agentes seguiram até o apartamento da suspeita, onde encontraram o restante do corpo e apreenderam instrumentos cortantes que teriam sido utilizados.
Apesar das declarações sobre poderes místicos, Tsukanova não explicou claramente o que motivou o assassinato. Horas antes, a avó da criança havia informado o desaparecimento do menino, acreditando que ele estivesse acompanhado do padrasto.
A polícia agora busca esse padrasto, que teria deixado o local antes da chegada das autoridades. A irmã mais velha de Miloslav, uma menina de nove anos, estava no imóvel e não sofreu ferimentos.
O pai da criança, separado de Tsukanova desde junho após uma década de relacionamento, tomou conhecimento da morte do filho ao assistir a um noticiário local.
Episódio semelhante na Itália
Em outro caso recente na Europa, um menino de nove anos chamado Giovanni foi encontrado sem vida em Trieste, na Itália. A suspeita é de que sua mãe, a ucraniana Olena Stasiuk, de 55 anos, tenha utilizado uma faca de cozinha para feri-lo fatalmente durante uma visita sem supervisão — uma das primeiras desde o início de uma disputa judicial pela guarda iniciada em 2017.
A polícia chegou ao apartamento após o pai, Paolo Trame, informar que havia perdido contato com o filho. Giovanni foi localizado no banheiro. Segundo a imprensa italiana, Stasiuk vinha sendo acompanhada por tribunais e por serviços de saúde mental.
Documentos citados pelo Corriere della Sera indicam que o menino já havia expressado receio da mãe. Em conversas com profissionais, ele disse:
“Eu fico triste quando vou para a casa da mamãe… Porque eu tenho medo.”
Relatou também que teria sido estrangulado por ela em outras situações.
As autoridades italianas investigam Olena Stasiuk por homicídio voluntário agravado.