Filipe Barros Se Diz Convicto Da Aprovação Do Voto Auditável Filipe Barros Se Diz Convicto Da Aprovação Do Voto Auditável

Filipe Barros se diz convicto da aprovação do voto auditável

Relator da PEC sobre a medida diz que a reforma ministerial pode ter solucionado entrave político

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do auditável, deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), afirmou que está convicto de que a matéria será aprovada pelos parlamentares da Comissão Especial da Câmara. A declaração foi dada em uma entrevista ao site Metrópoles, publicada neste domingo (1°).

– Estou convicto da aprovação. Tenho falado diariamente com vários deputados e líderes partidários, estou chegando em um texto que é um denominador comum – disse.

O relatório do deputado deve ser lido e votado na próxima quinta-feira (5). Para que seja aceito, o texto precisa ser aprovado pela maioria simples dos 34 membros do colegiado. Após aprovação na comissão, a proposta vai ao plenário da Câmara e, caso avance, irá ao Senado. Para valer em 2022, a medida precisa ser promulgada até outubro.

A expectativa antes do recesso parlamentar era de que a proposta não seria aprovada. Porém, deputados apoiadores da medida decidiram adiar a apreciação do tema. Com isso, Barros se articulou nos bastidores em prol do andamento do texto. Para reverter o quadro desfavorável, o deputado aposta em um texto mais simples e objetivo.

– Minha ideia é simplificar e reduzir o texto deixando os aspectos essenciais dele. Optei naquele momento [antes do recesso] por um texto mais completo, uma vez que um dos motivos pelo qual o ministro Gilmar Mendes votou pela inconstitucionalidade do voto impresso decorre do fato do Congresso não ter dado um norte para o TSE – declarou.

O relator da PEC disse ainda que acredita que fatores políticos impediram o andamento do projeto já no primeiro semestre e destacou que a reforma ministerial, com a ida do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil, pode ter ajudado a solucionar o problema.

– O principal problema não era de ordem técnica, mas de ordem política, e imagino que isso tenha sido solucionado com essa reforma ministerial – completou.


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