Ciclone de categoria 5 deve atingir o país com força devastadora antes de seguir rumo a Cuba e Bahamas
O poderoso furacão Melissa avança pelo Caribe com ventos sustentados de 280 km/h, aproximando-se perigosamente da Jamaica, segundo o mais recente boletim do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). O fenômeno, de categoria 5 na escala Saffir-Simpson, está localizado a cerca de 215 quilômetros a sudeste de Kingston, capital jamaicana, e a 500 quilômetros a sudoeste de Guantánamo, em Cuba.
De acordo com a trajetória prevista, o centro do furacão deve atingir a Jamaica nesta terça-feira (28), provocando ventos catastróficos, marés de tempestade e inundações severas que representam risco extremo à vida. O NHC alerta que, após cruzar o país, Melissa seguirá para o sudeste de Cuba na manhã de quarta (29), avançando em seguida para o sul e o centro das Bahamas.
Categoria máxima e ventos extremos
Com rajadas superiores a 280 km/h, Melissa se mantém como um dos furacões mais intensos já observados nesta temporada no Atlântico. Embora sejam esperadas flutuações de intensidade nas próximas horas, os meteorologistas norte-americanos afirmam que o ciclone atingirá o solo com força devastadora, capaz de destruir estruturas e causar danos generalizados em áreas expostas.
Na capital Kingston, o Aeroporto Internacional Norman Manley já registrou ventos sustentados de 65 km/h e rajadas de até 83 km/h, sinalizando o início dos efeitos da tempestade. As condições de furacão devem persistir até a madrugada de quarta-feira, estendendo-se ao leste de Cuba e posteriormente ao arquipélago das Bahamas.
Impactos esperados e alertas regionais
O Haiti também está sob alerta. O país deve enfrentar chuvas intensas e ventos fortes entre terça e quarta-feira, o que eleva o risco de inundações repentinas e deslizamentos de terra em regiões montanhosas.
O NHC descreve as precipitações associadas ao Melissa como “potencialmente catastróficas”, com volumes capazes de transformar rios e encostas em torrentes destrutivas. Governos locais de toda a região já iniciaram operações de evacuação e fechamento de portos e aeroportos, enquanto o sistema segue seu deslocamento para o norte do Caribe.