Fux Rebate Advogado Que Citou Trecho Da Bíblia No STF Fux Rebate Advogado Que Citou Trecho Da Bíblia No STF

Fux rebate advogado que citou trecho da Bíblia no STF

Presidente do STF afirmou que a Corte não se omitiu ” diante dos males”

Nesta quarta-feira (7), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decide sobre a liberação de celebrações religiosas presenciais durante a pandemia de Covid-19. E durante o julgamento, o presidente da Corte, Luiz Fux, ‘rebateu’ uma declaração feita por um advogado do PTB em que citou a Bíblia.

Em sua fala, o advogado Luiz Gustavo Pereira da Cunha citou Lucas 23:34 e o direcionou aos ministros da Corte.

– Para aqueles que hoje votarão pelo fechamento da casa do Senhor, cito Lucas 23, versículo 34: Então ele ergue seus olhos para o céu e disse: Pai, perdoa-lhe, porque eles não sabem o que fazem – disse.

Fux, no entanto, rebateu a fala.

– É preciso, em nome da Corte, repugnar, movido por um sentimento ético, a fala do advogado que dirigiu-se à Corte invocando a declaração de Jesus em Lucas 23-24 perdoai-os, Senhor, eles não sabem o que fazem. Essa misericórdia divina é destinada aos destinatários que se omitem diante dos males, e o STF, ao revés, não se omitiu, foi pronto e célere numa demanda que se iniciou há poucos dias atrás – afirmou o presidente da Corte.

Ele disse ainda que a missão do Supremo é “lutar pela vida e pela esperança”.

– Esta é uma matéria que nos impõe uma escolha trágica e que nós temos responsabilidade suficiente para enfrentá-la, nossa missão de juízes constitucionais além de guardar a Constituição, é de lutar pela vida e pela esperança, e foi com essa prontidão que a Corte se revelou, na medida em que estamos vigilantes na defesa da humanidade. De sorte que eu repugno esta invocação graciosa da lição de Jesus – ressaltou.

O caso entrou em discussão no STF após decisão do ministro Kassio Nunes Marques, que decidiu pela liberação de missas e cultos presenciais no sábado (3).

Diante da decisão, o ministro Gilmar Mendes analisou outra ação e proibiu as celebrações religiosas em São Paulo. Além disso, ele enviou o caso para o plenário, que começou o julgamento nesta quarta.

Fonte: Pleno


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