Argentina Registrou Caso De Hepatite Misteriosa (imagem Ilustrativa) Foto Unsplash Argentina Registrou Caso De Hepatite Misteriosa (imagem Ilustrativa) Foto Unsplash

Hepatite misteriosa: Argentina tem 1° caso na América Latina

Doença foi detectada em um menino de 8 anos na cidade de Rosario

O primeiro caso de hepatite aguda grave de origem desconhecida da América Latina foi registrado nesta quinta-feira (5) na Argentina, segundo o Ministério da do país. A doença foi detectada em um menino de 8 anos internado no Hospital das Crianças da cidade de Rosario.

Ainda não se sabe a origem da infecção registrada em crianças, principalmente, em países da e . A doença, porém, pode desencadear uma série de problemas, incluindo a necessidade de transplante de fígado, até a morte.

Até o dia 3 de maio, mais de 200 casos em foram registrados em 20 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a grande maioria deles no Reino Unido, primeira nação a reportar a doença. Segundo o governo britânico, havia 145 casos confirmados, majoritariamente em crianças até 5 anos, até o último dia 25 de abril.

Os Estados Unidos eram o único país das Américas a registrar casos da hepatite aguda grave e, até 18 de abril, contabilizavam nove casos em crianças entre 1 e 6 anos. O Brasil não registrou paciente com essas condições. De acordo com os dados reportados às autoridades, morreram uma criança no Reino Unido e outras três na Indonésia por causa da doença.

Segundo a OMS, a hepatite é uma inflamação que atinge o fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos (hepatite viral) e agentes não infecciosos. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, que podem ser fatais. Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum desses casos.

Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos de idade, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos. O quadro das crianças europeias é de infecção aguda. Muitos apresentam icterícia, que, por vezes, é precedida por sintomas gastrointestinais – incluindo dor abdominal, diarreia e vômitos -, principalmente em pequenos de até 10 anos. A maioria dos casos não apresentou febre.


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