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Lula anula discurso oficial ao criticar operação policial e vitimizar criminosos, diz coluna

Declarações do presidente sobre ação no Rio de Janeiro contradizem campanha do governo sobre combate ao crime

Uma reportagem da Coluna Cláudio Humberto, publicada pelo Diário do Poder, afirma que o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) acabou anulando a própria estratégia de comunicação do governo ao vitimizar criminosos e criticar a atuação da polícia após a megaoperação no Complexo da Penha e no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

Segundo o texto, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, teria visto seus esforços de propaganda “virarem pó” depois das declarações de Lula, que chamou a operação de “matança” e sugeriu que a ação policial extrapolou o mandado judicial.

“O ministro da Propaganda, Sidônio Palmeira, deve ter perdido mais fios dos cabelos que lhe restam, após Lula anular seus ‘esforços’ de comunicação, bancados com dinheiro público, para espalhar a versão de que ele teria adotado iniciativas contra o crime”, diz o texto.
“Tudo virou pó, como diriam os traficantes que petistas chamam de ‘meninos’, quando Lula voltou a vitimizar criminosos e atacar a polícia, recebida a bala durante cumprimento de dezenas de mandados judiciais de prisão.”

Lula criticou operação no Rio e defendeu investigação

Durante entrevista a correspondentes internacionais, o presidente Lula declarou que o Estado precisava investigar as mortes na operação e afirmou que a decisão judicial “era para prender e não para matar”.

“A decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança. E houve matança”, disse o presidente, defendendo uma apuração mais detalhada sobre as circunstâncias dos confrontos.

A fala foi mal recebida entre policiais e autoridades de segurança, que ressaltam que mais de 80 criminosos foram presos com vida, após deporem 87 fuzis, além de grande quantidade de munições e drogas.

Contradição com a comunicação oficial

De acordo com a coluna, a equipe de Sidônio Palmeira tem usado recursos públicos para promover nas redes sociais a imagem de que o estaria implementando políticas de enfrentamento às facções criminosas.

As falas do presidente, no entanto, teriam enfraquecido a narrativa oficial, criando descompasso entre a propaganda institucional e o discurso público de Lula.

“Usando dinheiro público, o ministro da Propaganda usa espaço pago nas redes sociais para a lorota de que Lula adotou iniciativas contra facções”, afirma o texto.

Repercussão política

As declarações do presidente somam-se à crescente tensão entre o Planalto e os governadores do Sudeste, que defendem ações mais duras contra o crime organizado.
Enquanto Lula pede investigação e cautela, líderes regionais, como (Novo) e Cláudio Castro (PL), sustentam que as forças de segurança agiram dentro da lei e com apoio da população.

O episódio reforça o contraste entre o discurso do governo federal e o posicionamento dos estados sobre segurança pública — tema que se tornou um dos principais pontos de desgaste político para o Palácio do Planalto.


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