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Lula perde em quase todos os cenários de 2º turno, aponta pesquisa

Levantamento indica rejeição de 50,4% ao presidente e vantagem da direita em quase todos os cenários

Se as eleições presidenciais de fossem realizadas hoje, o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) teria dificuldade para vencer o segundo turno, segundo pesquisa da Futura Inteligência, empresa da Apex Partners, divulgada na noite de segunda-feira (27).

O levantamento mostra Lula tecnicamente empatado no primeiro turno com os principais nomes da direita e centro-direita, mas derrotado na maioria dos confrontos diretos no segundo turno.

Empates no primeiro turno e derrotas no segundo

No cenário inicial, Lula aparece com 31,5% das intenções de voto, empatado com Michelle (31,3%). Contra Tarcísio de Freitas, o petista tem 31,1%, enquanto o governador de aparece com 34,9%. Já frente ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o resultado é 37,8% a 35,8% a favor do ex-chefe do Executivo.

Nos cenários de segundo turno, Lula perde em quase todos os confrontos simulados:

  • Jair Bolsonaro: 46,9% x 41,3%
  • Tarcísio de Freitas: 45,3% x 39,5%
  • Ratinho Júnior: 43,4% x 38,9%
  • Michelle Bolsonaro: 47,6% x 41,2%

O presidente vence apenas dois adversários: (42% x 38,3%) e Ronaldo Caiado (40,3% x 38,6%).

Rejeição alta e pessimismo com o governo

O estudo revela ainda uma rejeição de 50,4% ao presidente. Além disso, 44,9% avaliam o governo como ruim ou péssimo, enquanto 32,9% o consideram ótimo ou bom.

A desaprovação geral da gestão chega a 53,8%, contra 40,7% de aprovação. Entre os entrevistados, 52,3% afirmam que o país está “indo para o caminho errado”, e apenas 35% acreditam que segue “no rumo certo”.

Direita segue forte, avalia analista

De acordo com José Luiz Soares Orrico, diretor político da Futura Inteligência, a pesquisa de outubro mostra leve redução na desaprovação ao governo, mas sem melhora perceptível na confiança do eleitor.

“A insatisfação com o rumo do país, o pessimismo econômico e o desgaste moral continuam predominantes. Em contrapartida, o campo da direita permanece forte e diversificado, com Bolsonaro ainda como principal referência simbólica, mesmo sem ser candidato, enquanto seus herdeiros políticos consolidam espaço e confiança”, afirmou Orrico.

O levantamento reforça que, mesmo com pequenas variações, Lula enfrenta resistência majoritária do eleitorado, enquanto a direita mantém capilaridade e competitividade para 2026.


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