Emmanuel Macron, Presidente Da França Foto EFEEPABENOIT TESSIER POOL MAXPPP OUT Emmanuel Macron, Presidente Da França Foto EFEEPABENOIT TESSIER POOL MAXPPP OUT

Macron nomeia ministra da órbita socialista como premiê

Élisabeth Borne substitui o conservador Jean Castex

Nesta segunda-feira (16), o presidente da , Emmanuel Macron, nomeou como nova chefe do governo do país a ministra do Trabalho, Élisabeth Borne. O anúncio foi feito pelo Palácio do Eliseu, em comunicado.

A nova primeira-ministra, de 61 anos e procedente da órbita socialista, tornou-se a segunda mulher na história da França a ocupar o cargo de premiê. A primeira foi Edith Cresson, que ficou no posto apenas 11 meses (de maio de 1991 a abril de 1992), durante o segundo mandato do socialista François Mitterrand.

Borne, que também foi ministra da Ecologia durante o primeiro mandato de Macron (2017-2022), substitui o conservador Jean Castex, que, como esperado, formalizou nesta segunda-feira sua renúncia como primeiro-ministro após quase dois anos no posto.

Macron agradeceu a Castex em uma mensagem por seu trabalho nos últimos 22 meses.

– Você agiu com paixão e compromisso ao serviço da França. Estamos orgulhosos do trabalho realizado e dos resultados que obtivemos juntos – destacou o presidente francês.

O presidente francês escolheu Borne em vez de outros candidatos potenciais, como Catherine Vautrin, ex-secretária de Estado no mandato de Nicolas Sarkozy, que perdeu terreno porque suas posições eram vistas como muito conservadoras.

Alguns dias após vencer as eleições de abril e conseguir o segundo mandato, Macron havia dito publicamente que seu novo primeiro-ministro deveria estar comprometido com “questões sociais, ambientais e produtivas”.

Borne, cujo perfil é mais técnico que político, ganhou força tanto por causa de sua recente experiência no governo como por seu trabalho durante o mandato de François Hollande (2012-2017). Durante aquele período, ela foi nomeada prefeita (delegada de Governo) dos departamentos de Vienne e Poitou-Charentes. Em 2014, ela foi chefe de gabinete da então ministra da Ecologia, Ségolène Royal, que três anos depois concorreria à Presidência do país.


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