Sydney Files Abraça Cooper, Seu Bebê Prematuro, Em 'despedida' Sydney Files Abraça Cooper, Seu Bebê Prematuro, Em 'despedida'

Mãe se despede de bebê prematuro acreditando ser o fim — mas é surpreendida por milagre da vida

Sydney Files ouviu que “não havia mais nada a fazer”, mas o pequeno Cooper desafiou todas as previsões médicas nos EUA

O que parecia um adeus doloroso transformou-se em uma história de esperança. A designer Sydney Files, de Orlando (Flórida, EUA), abraçou o filho Cooper, nascido com apenas 24 semanas de gestação, acreditando que seria a última vez que o teria em seus braços. Os médicos haviam informado que “não havia mais nada que pudessem fazer”.

Pensei que seria a primeira e única vez que o seguraria”, contou a mãe em um vídeo que rapidamente viralizou nas redes sociais.

A gestação que mudou repentinamente

Até a 16ª semana, a gravidez de Sydney seguia sem complicações. Mas um exame de sangue de rotina revelou resultados anormais. “Meu obstetra ligou dizendo que meus exames estavam alterados e me encaminhou a um especialista. Lá descobri que minha placenta estava falhando e não fornecia os nutrientes necessários ao bebê”, relatou à revista Newsweek.

O diagnóstico veio acompanhado de um alerta: risco elevado de pré-eclâmpsia, uma condição que causa pressão arterial perigosamente alta durante a gravidez. Sydney iniciou uma dieta especial e passou a tomar medicamentos para retardar o avanço da doença.

Mesmo assim, aos 23 semanas, o quadro se agravou, e ela precisou ficar internada em repouso absoluto. “Sabíamos que o bebê poderia nascer prematuro, mas nada nos preparou para o que veio a seguir”, recordou.

Um nascimento dramático e uma luta pela vida

Com 24 semanas e quatro dias, os batimentos cardíacos de Cooper começaram a cair durante um exame. No dia 15 de julho de 2024, às 15h59, ele veio ao mundo por meio de uma cesariana de emergência.

Cooper pesava pouco e precisou ser intubado imediatamente, sendo levado à UTI Neonatal. “Bebês tão prematuros enfrentam riscos enormes — hemorragias cerebrais, problemas intestinais, de visão e pulmonares. Contra todas as expectativas, Cooper superou quase todos, menos os pulmões”, contou Sydney.

Dez dias depois, o pequeno começou a sofrer falência pulmonar, e os médicos temiam o pior. “Nós o abraçamos forte e oramos por um milagre. Cooper continuou lutando, provando que todos estavam errados”, disse a mãe.

Cooper desafiou os prognósticos médicos e sobreviveu — Foto: Reprodução/TikTok

Cirurgias, superações e esperança

Os meses seguintes foram marcados por novos desafios. O bebê precisou de uma gastrostomia para se alimentar e de uma traqueostomia para respirar, até que seus pulmões amadurecessem.

O momento mais crítico veio quando os médicos descobriram um buraco de mais de um centímetro no coração. Cooper passou por uma cirurgia cardíaca — e novamente sobreviveu.

A cada obstáculo, ele mostrava uma força incrível”, afirmou Sydney. Hoje, com 15 meses de vida, Cooper ainda está internado na UTI Pediátrica, mas vem demonstrando avanços constantes.

Um futuro de fé e determinação

Os profissionais de saúde acompanham de perto sua evolução. “Ele está se desenvolvendo bem à sua maneira. As habilidades motoras e cognitivas estão dentro do esperado. Os médicos acreditam que, aos três anos, poderemos remover a traqueostomia”, contou Sydney emocionada.

De acordo com a organização March of Dimes, mais de 69 mil bebês nascem semanalmente nos Estados Unidos, e cerca de 2 mil são prematuros extremos — nascidos antes das 32 semanas. A taxa de sobrevivência de bebês com menos de 24 semanas é inferior a 50%, e muitos enfrentam complicações a longo prazo.

Ainda assim, a história de Cooper mostra que, mesmo diante de todos os prognósticos, a vida pode surpreender.


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