Mesmo com apoio de Lula, Rio-Niterói é derrotada por Assunção para sediar Pan

Mesmo com apoio de Lula e vídeo promocional, candidatura brasileira ficou atrás por apenas quatro votos

A candidatura conjunta do Rio de Janeiro e Niterói não conseguiu conquistar o direito de sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031. A vitória ficou com Assunção, capital do Paraguai, que recebeu 28 votos, quatro a mais que a proposta brasileira. Será a primeira vez que o país vizinho organizará o torneio continental.

Assunção vence votação realizada no Chile

A eleição ocorreu nesta sexta-feira (10), em Santiago, no Chile, durante a reunião dos Comitês Olímpicos das Américas. Ao todo, participaram 41 comitês nacionais, mas uma das delegações não conseguiu votar por perder o voo.

Os países que já sediaram o Pan têm direito a voto duplo, o que elevou o total para 54 votos válidos. Entre eles estão Estados Unidos, Canadá, México, Cuba, Porto Rico, República Dominicana, Colômbia, Venezuela, Peru, Chile, Brasil e Argentina.

Brasil contou com apoio de Lula e de figuras esportivas

Na campanha para atrair o evento, o Brasil apresentou um vídeo oficial com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do prefeito do Rio, Eduardo Paes. O material destacou a integração entre o Rio e Niterói, ilustrada pela icônica ponte Rio-Niterói, símbolo da proposta conjunta.

A ginasta e medalhista olímpica Rebeca Andrade também integrou a delegação brasileira presente em Santiago, representando o país durante a votação.

Histórico brasileiro no Pan

O Brasil já recebeu os Jogos Pan-Americanos em duas ocasiões: São Paulo (1963) e Rio de Janeiro (2007). A tentativa de 2031 seria o retorno do evento ao país após mais de duas décadas.

Veja também

• Tarcísio se reúne com enviado dos EUA e tenta reverter tarifaço
• Tarcísio critica governo Lula: “Brasil não aguenta mais corrupção, juro alto e aumento de impostos”
• Tarcísio confronta Haddad e cobra ação de Lula após tarifaço de Trump
• Oposição reage à nomeação de Guilherme Boulos e chama decisão de Lula de “deboche ao povo”