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Michelle Bolsonaro critica “desespero” da esquerda em busca do voto evangélico

Ex-primeira-dama diz que governo Lula tenta “enganar cristãos” e pede união da direita para 2026

A ex-primeira-dama criticou neste sábado (25) o que classificou como uma tentativa da esquerda de se aproximar do eleitorado evangélico, chamando o movimento de “ato de desespero”.

Durante um evento do PL Mulher em Soledade (RS), Michelle afirmou que o campo progressista estaria buscando o apoio dos cristãos apenas por interesse eleitoral.

“Faz parte do projeto da maldita esquerda, do partido das trevas, enganar, mentir, ludibriar e frequentar igrejas porque o desespero chegou. Querem os cristãos para que eles possam elegê-los no ano que vem”, declarou.

As declarações ocorrem após uma série de gestos do em direção ao público religioso. Nas últimas semanas, a primeira-dama da Silva participou de cultos e encontros com mulheres evangélicas, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu lideranças religiosas no Palácio do Planalto.


Chamado à direita e críticas ao “falso socialismo”

No discurso, Michelle defendeu a necessidade de “trazer Deus para a política” e pediu união da direita com foco nas eleições de 2026.

“Precisamos eleger o maior número em 2026. Precisamos fazer um forte”, afirmou.

Ela também ironizou o que chamou de “socialismo de fachada” de setores da esquerda e citou o ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica como exemplo de simplicidade.

“O verdadeiro socialista raiz, chamado Mujica, tinha dente estragado, carro ferrado, casa caindo aos pedaços. Isso, sim, é o exemplo”, disse.
“Não aqueles que pregam o socialismo e amam o que o capitalismo oferece. Amam viver no luxo”, completou.

Mujica, ex-presidente do Uruguai entre 2010 e 2015, morreu em maio de 2025, aos 89 anos.


Lula tenta reaproximação com evangélicos

Em discurso no congresso do Partido Comunista do (PCdoB), em 16 de outubro, Lula afirmou que os evangélicos “não são contra a esquerda”, mas que a comunicação com esse público precisa melhorar.

“Quando é que vamos deixar de dizer que os evangélicos são contra nós? Evangélicos não são contra nós nada. Nós é que não sabemos falar com eles. O erro está na gente”, disse o presidente.

No mesmo dia, Lula se reuniu com o bispo Samuel Ferreira, presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus, e defendeu um discurso voltado ao “povo brasileiro”, minimizando a importância de setores econômicos como a Faria Lima.

Apesar das tentativas de aproximação, a pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 9 de outubro, mostrou queda na aprovação de Lula entre evangélicos: o índice caiu de 35% para 34%, enquanto a desaprovação subiu de 61% para 63%.

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