Frasco Da Vacina Da Pfizer Foto EFE EPA Alessandro Di Marco Frasco Da Vacina Da Pfizer Foto EFE EPA Alessandro Di Marco

Nota técnica do Ministério da Saúde diz que cloroquina é eficaz e vacinas não

Documento foi divulgado na sexta-feira

A nota técnica publicada na sexta-feira (21) pelo Ministério da Saúde para barrar as diretrizes que contraindicam o uso do chamado “kit covid” classifica a hidroxicloroquina como eficaz para o tratamento contra a Covid-19. O texto também afirma que as vacinas não demonstram a mesma efetividade, contrariando uma série de estudos e orientações sanitárias pelo mundo.

O documento é assinado apenas pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde da pasta, Hélio Angotti Neto. A nota barra as diretrizes que contraindicam o “kit covid” no tratamento ambulatorial e hospitalar da doença e outras duas normas, mantendo o País sem uma recomendação oficial de como tratar pacientes de Covid-19 com quase dois anos de pandemia.

Na nota, o secretário apresentou uma tabela colocando a hidroxicloroquina em oposição às vacinas.

Uma das colunas pergunta se há demonstração de efetividade em estudos controlados e randomizados para a Covid-19. A resposta é “sim” para a hidroxicloroquina e “não” para as vacinas. A tabela contrapõe os dois métodos ao afirmar que o medicamento tem demonstração de segurança em estudos experimentais e observacionais contra a Covid e que a vacina não tem a mesma resposta.

Além disso, a cloroquina teria um custo baixo sem recomendação das sociedades médicas e sem financiamento da indústria, enquanto as vacinas representariam um custo alto com financiamento da indústria e recomendação dos especialistas. O uso da tabela causou críticas nas redes sociais.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar o incentivo ao medicamento em oposição à vacinação.

A nota cita “treze estudos controlados e randomizados com direções de efeito favoráveis à hidroxicloroquina, com efeito médio de redução de risco relativo de 26% nas hospitalizações, altamente promissor para o uso discricionário e prosseguimento dos estudos”.

Para a falta de efetividade das vacinas, a referência citada são “dezoito ensaios não finalizados, dos quais, oito ainda em fase de recrutamento, nove ainda não finalizaram o seguimento e um finalizado, mas ainda em fase insuficiente para a avaliação de segurança, mas recomendado para ‘combate à pandemia’”.

QUEIROGA

O questionamento da eficácia das vacinas contraria políticas do próprio Ministério da Saúde. Neste sábado (22), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de uma ação promovida pela pasta para incentivar a vacinação e a testagem da população nos estados da Região Norte com Angotti Neto, responsável pela nota técnica, e outros secretários do ministério.

Na ação, Queiroga esteve em Manaus (AM) e o secretário foi para Porto Velho (RO). O ministro pediu que as pessoas se vacinassem e afirmou que “não há um caminho mais eficiente para nos livrarmos dessa pandemia do que a vacinação da nossa população”. Por outro lado, ele voltou a criticar o passaporte vacinal e a exigência da imunização.

Durante o evento, Queiroga citou um estudo patrocinado pela secretaria de Angotti Neto e publicado na revista Lancet comprovando a efetividade das vacinas. O levantamento, de acordo com o ministro, mostrou que pessoas vacinadas com a Coronavac apresentaram nível de anticorpos “muito baixo” após seis meses da segunda dose e que a Pfizer registrou índices de anticorpos elevados “em mais de 150 vezes” após o esquema vacinal.

– O ministério tem acompanhado não só a eficiência das vacinas, mas também a efetividade – disse o ministro.


Bolsonaro falou com pai de criança que sofreu parada após vacina

“Dizem que seria um vírus vacinal”, afirma Bolsonaro sobre Ômicron

CBF exigirá vacinação completa de atletas em jogos da entidade

Anvisa aprova uso da CoronaVac em crianças e adolescentes


Veja também

  1. Essas picadas são armas biológicas que desativam o sistema imunológico e que, por meio das proteinas spike, possibilitam que todo o tipo de infecção se produza nos orgãos do corpo, e podem  vitimar com doenças que facilmente seriam combatidas se o sistema imunológico  estivesse operando de forma natural. Não são apenas argumentos. São evidências científicas, comprovadas por muitos médicos como Ryan Cole, Luc Montagnier, Carrie Madej, Robert Malone, Maria Emília Gadelha, Jane Ruby, Michael Yeadon, Roger   Hodkinson, entre centenas de outros.

  2. Peraí, o babaca do senador DPVAT, falafina ou sei lá o que, quer dificultar o acesso dos brasileiros pobres a um remédio barato, eficaz e amplamente usado? Nunca vi tanta insanidade! Isso sim é genocídio.
    Eu já vi muita gente q chega na farmácia e não tem recursos p pagar a medicação. É de cortar o coração! Já os senadores, tem assistencia médica ilimitada, PAGA POR NÓS… vagabundos@

  3. A Nota Técnica apenas mostra os fatos: que há evidências científicas dos benefícios dos fármacos e o mesmo não se pode dizer da vacina. Por outro lado, a Nota não desestimula o uso da vacina, tanto é que já tem vacinas para todas as idades suficientes para a vacinação de toda a população brasileira. Ou seja, o governo alerta a população e Deixa pra ela a escolha, disponibilizando as vacinas pra quem quiser. Correto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *