O Irã executa lutador que Trump, e outros pediram que o país poupasse

Segundo a TV estatal do país, lutador foi morto essa manhã

O Irã teria executado um lutador acusado de assassinato após Presidente Trump pedir às autoridades que o poupassem da pena de morte, segundo a TV estatal do país.

“A sentença de retaliação contra Navid Afkari, o assassino de Hassan Turkman, foi executado esta manhã na prisão de Adelabad em Shiraz ”, disse Kazem Mousavi, o chefe de justiça da província de Fars, segundo a The Associated Press.

Entenda os fatos

Afkari, 27, e seus dois irmãos foram condenados por esfaquear um funcionário de uma empresa de abastecimento de água durante protestos em 2018 contra a teocracia xiita do Irã. Seus irmãos receberam longas sentenças de prisão, enquanto Afkari recebeu a pena de morte.

Ativistas internacionais de direitos humanos dizem que os três foram alvos após aparecerem em um protesto não violento contra o governo iraniano.

A TV estatal iraniana no fim de semana passado transmitiu uma confissão gravada do lutador, onde Afkari admitiu o assassinato.

Mas as autoridades americanas e grupos de direitos internacionais sustentaram que sua confissão foi coagida, como muitas outras suspeitas de confissões coagidas que foram ao ar nos últimos anos na República Islâmica, informou a AP.

Morto por manifestação contra o governo

Trump no início deste mês tuitou sobre o caso, escrevendo que o “único ato de Afkar foi uma manifestação antigovernamental nas ruas”.

O presidente fez um apelo às autoridades iranianas: “Aos líderes do Irã, eu apreciaria muito se vocês poupassem a vida desse jovem e não o executassem. Obrigado!”