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Ômicron é menos grave também entre não vacinados, diz estudo

Entre os motivos estão a vacinação, os anticorpos adquiridos e a própria estrutura do vírus

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Doenças Comunicáveis (NICD, em inglês), da África do Sul, apontou que a variante causa sintomas menos graves até mesmo em pessoas não vacinadas. Um dos indícios é o fato de, atualmente, haver menos hospitalizações e menos mortes, ainda que a cepa esteja circulando livremente.

A pesquisa ainda precisa ser revisada por outros estudiosos e instituições para que suas conclusões sejam consolidadas. No entanto, o estudo original levou em consideração dados de cerca de 11,6 mil pacientes atingidos pelas três primeiras ondas de Covid-19 e outros 5,1 mil de infectados com a Ômicron.

A conclusão do estudo encontra base nos dados globais, que indicam o grande potencial de infecção, mas com menor número de casos graves. Entre as razões para esta cepa “mais branda” está a combinação do avanço da vacinação e os anticorpos já adquiridos de infecções anteriores. Os cientistas apontam que o vírus, por si só, também possui menor grau de virulência.

– Na onda gerada pela Ômicron, casos graves de Covid-19 foram reduzidos em grande parte por conta da proteção conferida por infecções anteriores e/ou vacinação, mas a virulência intrinsecamente reduzida pode representar aproximadamente 25% das chances reduzidas de hospitalização grave ou morte, em comparação com a Delta – apontou o estudo.

Ainda assim, especialistas apontam a necessidade de os cuidados contra o vírus serem mantidos, pois, mesmo que esta cepa seja menos grave, a infecção generalizada e indiscriminada causada por ela pode pressionar o sistema de saúde local, gerando prejuízos em seu funcionamento.


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