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Para 45,8% dos brasileiros, segurança piorou no governo Lula; apenas 17,2% veem melhora

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas revela percepção negativa sobre a segurança pública e reforça críticas à falta de prioridade do governo

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto aponta que 45,8% dos brasileiros acreditam que a segurança pública piorou desde o início do governo do presidente Luiz Inácio da Silva (PT). O levantamento mostra ainda que 33,9% consideram que a situação permaneceu igual, enquanto apenas 17,2% afirmam ter notado uma melhora. Outros 3,1% não souberam ou preferiram não opinar.

A sondagem ouviu 2.020 pessoas em todo o país, entre os dias 21 e 24 de outubro, ou seja, antes da megaoperação policial que se tornaria a mais letal da história do Rio de Janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Avaliação da segurança pública sob o

  • Piorou: 45,8%
  • Permaneceu igual: 33,9%
  • Melhorou: 17,2%
  • Não sabem/não opinaram: 3,1%

O resultado reforça o desgaste do governo na área de segurança pública, um dos temas que mais preocupam os brasileiros, especialmente diante da escalada de violência em grandes centros urbanos e das críticas sobre a falta de articulação entre o Planalto e os estados.


Megaoperação no Rio: 64 mortos e recorde de apreensões

Na terça-feira (28), ocorreu a Operação Contenção, considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, com 64 mortes confirmadas. Segundo as autoridades, 60 dos mortos eram suspeitos de envolvimento com o (CV), e quatro eram policiais — dois da Polícia Civil e dois do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).

A operação também resultou na de 81 pessoas, entre elas Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão, apontado como operador financeiro do CV no Complexo da Penha e braço direito de Edgar Alves de Andrade, o “Doca” ou “Urso”, um dos líderes da facção.

Durante a ação, as forças de segurança apreenderam 93 fuzis, número que superou quase todos os balanços mensais de apreensão de armas do ano e se aproximou de um recorde histórico para o estado.

A megaoperação reacendeu o debate sobre a eficácia das políticas federais de segurança e o papel do governo Lula no combate ao crime organizado, tema que tem ganhado força no cenário político nacional.


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