Economista Paul Krugman Foto EFEJorge Núñez Economista Paul Krugman Foto EFEJorge Núñez

Para Nobel de Economia, Brasil está em posição privilegiada

Economista vê um cenário de crise mundial adiante e considera que Brasil será um dos países emergentes menos vulneráveis

O Brasil é um dos países emergentes mais bem posicionados para atravessar o período de desaceleração da economia global, segundo avaliou o economista norte-americano, Paul Krugman, vencedor do prêmio Nobel de Economia em 2008. Em entrevista para a Folha de S. Paulo, o especialista afirmou que o nosso país se encontra em uma posição privilegiada em relação a outras nações em desenvolvimento e deve passar pela crise global com mais resiliência.

– O Brasil é um dos emergentes menos vulneráveis em um cenário de crise global, apesar dos problemas domésticos que ele atravessa – analisou Krugman.

Entre as razões para tal, estão o fato de que o país é relativamente autossustentável no que diz respeito ao fornecimento de energia. Krugman também menciona a força brasileira na exportação de commodities agrícolas, área que, segundo ele, tem sido beneficiada pela alta do dólar e dos preços das matérias-primas no mercado internacional.

O especialista ainda vê uma oportunidade para nosso país nos impactos da guerra na e na pauta exportadora ser similar com a brasileira.

Em relação aos Estados Unidos, Krugman afirma que a nação norte-americana ainda não se encontra em uma recessão, pois o mercado de trabalho ainda está punjante, embora haja dois trimestres consecutivos de queda do PIB (Produto Interno Bruto). Contudo, ele avalia que os EUA podem entrar em uma recessão nos próximos meses.

Nesse sentido, ele prevê um ambiente de crise financeira mundial adiante, em razão da recessão europeia decorrente da invasão russa na Ucrânia e da desaceleração do ritmo da economia dos EUA, mas acredita que o Brasil será um dos países em desenvolvimento mais bem preparados para enfrentar o duro período.


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  1. Hum! Fala de um premiado com Nobel de Economia? MAS, não vale! Vale os “doutos” em economia que são do contra.

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