Salles Diz Que Brasil Pode Zerar Desmatamento Ilegal Antes De 2030 Salles Diz Que Brasil Pode Zerar Desmatamento Ilegal Antes De 2030

Salles diz que Brasil pode zerar desmatamento ilegal antes de 2030

Segundo o ministro, o Brasil precisa de recursos internacionais adicionais para reforçar as ações de combate ao desmatamento

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse nesta quinta-feira (22/4) que a meta de zerar o desmatamento ilegal pode ser atingida antes de 2030, prazo estipulado pelo presidente Jair (sem partido) em carta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e reforçado a demais líderes globais na reunião da .

Para driblar as limitações orçamentárias, o Brasil pediu recursos estrangeiros, de governos, empresas, entidades e pessoas a fim de reforçar as ações de combate ao desmatamento.

Para isso, segundo Salles, o coloca os recursos de agências ambientais, Polícia Federal e logística das Forças Armadas. “E abre a possibilidade, como foi dito pelo presidente da República, para que países, empresas, entidades nacionais e estrangeiras colaborem com o robustecimento do orçamento para a redução do desmatamento ilegal”, continuou.

Salles não detalhou as ações que serão iniciadas em maio nem estipulou data para o fim das medidas.

O Brasil é pressionado por empresários e líderes mundiais, como o presidente norte-americano, quanto ao prazo de até 2030. Na visão de especialistas, o período é longo.

“A meta de eliminação do desmatamento ilegal reafirmada pelo presidente Bolsonaro durante sua fala no encontro de líderes proporcionará, exatamente o que outros países também estão afirmando: que em 2030 alcançarão 50% de redução das suas emissões de gases”, apontou Salles.

Segundo o ministro, com o Brasil reduzindo o desmatamento ilegal, o país e também chegará próximo de 50% de redução dos gases de efeito estufa, “assim como os países anunciaram no evento de hoje, no mesmo patamar”, defendeu.

Mercado de carbono

Salles também reforçou que o país conta com recursos advindos do mercado de carbono, que só será regulamentado na COP 26, em novembro. De acordo com o ministro, a iniciativa “trará recursos vultosos para o pagamento de serviços ambientais” no Brasil.

Os créditos de carbono, parte do Protocolo de Kyoto, passaram a ter um valor econômico para aqueles países que se comprometeram a limitar ou reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

Além das ações de comando e controle, o ministro defendeu avanço no que chamou de “medidas estruturantes”, tais como regulamentação fundiária, zoneamento econômico ecológico e desenvolvimento da bioeconomia.

Fonte: Metrópoles


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