Deputado Sóstenes Cavalcante Deputado Sóstenes Cavalcante

Sóstenes cobra apuração de contrato milionário ligado à família de Moraes

Deputado critica atuação da PF após virar alvo de operação sobre cotas parlamentares

O deputado (PL-RJ) questionou publicamente, nesta sexta-feira, 19, a ausência de investigação sobre um contrato milionário envolvendo Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com o Banco Master, instituição que é alvo de apurações. A declaração foi feita após o parlamentar se tornar alvo de uma operação da (PF).

Líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes convocou uma coletiva de imprensa para comentar a ofensiva da PF, que também atingiu o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Crítica direta à atuação da Polícia Federal

Durante a coletiva, Sóstenes afirmou causar estranhamento o fato de a PF não investigar o contrato firmado pela esposa do ministro do STF com um banqueiro investigado.

Eu fico impressionado é como a Polícia Federal não quer investigar a esposa de um ministro do Supremo Tribunal Federal que tem um contrato com um banqueiro de R$ 129 milhões”, declarou o deputado.

O parlamentar usou o caso como parte de sua argumentação para questionar a legitimidade da operação que o colocou sob investigação.

Investigação contra parlamentares da oposição

A operação da Polícia Federal apura suspeitas de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, envolvendo suposto uso irregular de recursos das cotas parlamentares. Além de Sóstenes, Carlos Jordy também é citado como alvo da ofensiva.

Segundo Sóstenes, as investigações contra integrantes da oposição funcionariam como uma “cortina de fumaça”, desviando a atenção pública de outras apurações em andamento.

Referência a apurações sobre o INSS

O deputado afirmou que a ação da PF ocorre em meio a operações que investigam em benefícios do (Instituto Nacional do Seguro Social), que resultaram em prisões recentes.

“Aí querem pegar um carro alugado no valor de R$ 4.500 para fazer uma cortina de fumaça, e agora pegam o dinheiro da venda de um imóvel para desviar o foco da população”, afirmou.

Disposição para prestar esclarecimentos

Apesar das críticas, Sóstenes disse não temer a investigação e afirmou estar disposto a colaborar. Segundo ele, está à disposição do ministro Flávio Dino, do STF, que autorizou a operação, para prestar todos os esclarecimentos necessários.


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