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Telegram fecha acordo com TSE contra “fake News”

Aplicativo prometeu sinalizar conteúdo falso

Nesta terça-feira (17), o assinou um memorando se comprometendo a marcar notícias falsas que circulam na rede social. O acordo surge após meses de indefinição, mas não prevê supressão desses conteúdos. Caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicar os conteúdos falsos, que deverão ser analisados pela plataforma e posteriormente sinalizados após avaliação das duas partes.

O documento definiu os termos da parceria entre o Telegram e o TSE no combate às notícias falsas durante o período eleitoral. Em março deste ano, a plataforma de troca de mensagens aderiu ao Programa de Enfrentamento à Desinformação instituído pela Corte. No entanto, ainda faltava estabelecer quais compromissos o aplicativo estava disposto a assumir.

O Telegram protagonizou diversos impasses com as Corte Superiores do país. No início deste ano, o Telegram chegou a ter uma ordem de suspensão das suas atividades no País, a mando do vice-presidente do TSE e ministro do Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Após a determinação da Justiça, a plataforma recuou da estratégia de ignorar as autoridades e passou a celebrar acordos de cooperação.

Na parceria fechada nesta terça com o TSE, o Telegram se comprometeu a criar um canal oficial do tribunal para divulgar informações oficiais sobre as eleições, além de estabelecer um meio de comunicação extrajudicial para que a Corte realize denúncias de notícias falsas.

O aplicativo fica, portanto, obrigado a realizar investigações internas para verificar se os canais indicados violam os termos de serviço e políticas da plataforma. Esses processos vão definir quais conteúdos serão considerados fake news.

O acordo ainda prevê o desenvolvimento de um robô para tirar dúvidas dos usuários sobre o processo eleitoral. Em contrapartida, o TSE prometeu fornecer informações e relatórios sobre a preparação das eleições que possam servir para a plataforma desenvolver melhorias em seus programas e otimizar as políticas internas.

Em comunicado sobre a parceria, o TSE afirmou ter sido o primeiro órgão eleitoral no mundo a fechar um acordo com o Telegram com previsões claras de ações concretas de cooperação.

Por fim, o acordo estabeleceu a obrigatoriedade de o Telegram divulgar o canal do TSE para todos os usuários no país, com o objetivo de oferecer uma fonte segura de informações sobre as eleições.


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  1. Em compensação o app “Detector de ficha de políticos” que havia em 2018 foi retirado do ar – não podemos mais ter informações sobre os políticos, já que ficha limpa não é mais necessário para ser elegível…

  2. O Telegram não havia informado ao Presidente de que não havia nenhum acordo firmado entre ele e o TSE ?
    Então, o Telegram falou ‘Fake News’ ao Presidente?

  3. O que é conteúdo falso para esses comunistas, é a verdade pura para os Conservadores, e vice-versa. Só que quem irá julgar o que é ‘falso’ serão os comunistas, então já sabemos que seremos perseguidos pela quadrilha.
    O acordão não prevê supressão desses conteúdos, mas terão nossas referências pessoais, estaremos fichados no TSE.
    Isso não é acordo, é conluio e cumplicidade no crime contra o direito de livre expressão.
    TSE é o primeiro tribunal de exceção do mundo a firmar esse acordão, simplesmente porque é o único no gênero.
    Telegram terá que divulgar o canal do TSE, com o objetivo de oferecer uma fonte perigosa de desinformações sobre as eleições.
    Só que os usuários já são mordidos de cobra e não se deixam mais levar por FAKENEWS ‘oficiais’.
    Já soube que está ocorrendo evasão aos milhões do Telegram, por conta dessa insegurança.
    Precisamos definir qual será nossa nova plataforma.
    A realização de eleições nesse clima de insegurança jurídica as torna inviáveis e inexequíveis. Devem ser suspensas e adiadas até a implementação do Voto Impresso Auditável.

  4. Que orgulho! #SQN O primeiro TSE do mundo que comprova e divulga a censura de um país. E o Telegram apoia. Que decepção! #AdeusTelegram

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