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Trump intensifica pressão militar sobre Maduro após Nobel da Paz a María Corina

Escalada militar no Caribe e discurso duro dos EUA reacendem tensão com a Venezuela após prêmio à opositora

A concessão do Prêmio Nobel da Paz de 2025 à líder venezuelana María Corina Machado reacendeu a tensão entre os e o regime de Nicolás Maduro, segundo análise do The Wall Street Journal. O jornal norte-americano avalia que o reconhecimento internacional à opositora — símbolo da resistência democrática na — coincidiu com uma nova escalada militar e diplomática de Washington na região do Caribe.

María Corina, que há mais de duas décadas defende a transição pacífica e o retorno da democracia liberal ao país, tornou-se o rosto mais visível da oposição ao chavismo. Seu discurso de não violência e reconciliação nacional tem conquistado respaldo internacional desde o anúncio do Nobel.

Escalada militar dos EUA no Caribe

No dia 3 de outubro, um drone norte-americano bombardeou uma lancha no sul do Caribe, matando quatro tripulantes, em uma operação descrita pelo Departamento de Defesa dos EUA como parte da ofensiva contra “terroristas ligados ao narcotráfico”.

Segundo o secretário de Defesa Pete Hegseth, foi o quarto ataque desde setembro, todos direcionados a embarcações suspeitas de transportar drogas e armas.

Durante um discurso, o presidente exaltou os resultados da estratégia militar.

Está funcionando”, afirmou. “Não há mais barcos no mar. Eles desapareceram.

sinalizou ainda que a próxima fase poderá envolver operações terrestres, sem detalhar o alcance das ações — o que analistas interpretam como um recado direto a Maduro.

Washington mira o regime chavista

Desde fevereiro, o governo norte-americano classificou nove cartéis latino-americanos como organizações terroristas estrangeiras. Em agosto, Trump teria assinado uma diretriz secreta autorizando o uso de força militar contra esses grupos.

Além dos ataques recentes, o Departamento de Estado alertou que “novas ações podem ocorrer”, com o objetivo de “eliminar os narcoterroristas e libertar o hemisfério ocidental de sua influência”.

Os Estados Unidos acusam Maduro e generais venezuelanos de comandar o Cartel dos Sóis, organização ligada ao internacional de drogas e associada ao grupo criminoso Tren de Aragua.

O aumento do reforço militar no Caribe, com destróieres equipados com mísseis Tomahawk e caças F-35 estacionados em Porto Rico, indica que Washington considera operações diretas em território venezuelano.

Relações diplomáticas rompidas e tensão política

Trump rompeu relações diplomáticas com Caracas e, segundo fontes da Casa Branca, alega ter autoridade legal para agir militarmente com base na ameaça que os cartéis representariam à segurança dos Estados Unidos.

O Congresso norte-americano, dominado por republicanos, não tem demonstrado resistência à estratégia, o que reforça a percepção de que Maduro voltou a ser um alvo direto de Washington.

Enquanto isso, María Corina Machado, agora laureada com o Nobel, mantém o discurso de que o “próximo prêmio será a liberdade da Venezuela”, tornando-se um elemento simbólico central da pressão internacional sobre o regime chavista.


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