Ataques terroristas abalam o Estado equatoriano
Em uma série de atos terroristas, gangues criminosas atacaram o Estado equatoriano na noite de segunda-feira (8) e na madrugada de terça-feira (9).
Em Esmeraldas, Cuenca, Loja, Quito e Guayaquil, foram registrados carros-bomba, incineração de veículos, explosões de artefatos em passarelas de pedestres e sequestros de policiais.
Em Riobamba, 39 presos, incluindo Fabricio Colón Pico, acusado de tentar assassinar a procuradora-geral Diana Salazar, fugiram da prisão local.
Ao mesmo tempo, presos continuam a ocupar as prisões do Equador. O Serviço Penitenciário informou que há agentes penitenciários detidos nas penitenciárias de Loja, El Oro, Chimborazo, Cotopaxi e Azuay.
Em Azuay, da prisão de Turi, controlada pelo grupo criminoso Los Lobos, presos emitiram uma mensagem ao presidente Daniel Noboa: “Assim como você não se importa com a vida dos privados de liberdade no Equador, nós não nos importamos com a vida dos seus funcionários também: de guias prisionais e policiais. Seu estado de Exceção não nos intimida. Já estamos mortos”.
O criminoso “recomendou” aos cidadãos que não saíssem à noite porque a quadrilha criminosa enfrentaria as autoridades nas ruas. Disse também que a polícia e os militares “enfrentarão consequências nunca antes vistas em toda a história do Equador”.
Também em Cuenca, um explosivo detonou em frente ao apartamento do presidente do Tribunal Nacional de Justiça, Iván Saquicela.
A polícia informou que capturou os anti-sociais que haviam deixado uma mala abandonada e pegando fogo nos fundos da Delegacia Comunitária de San Martín, em Quito.
Os atos terroristas ocorrem após a fuga do vulgo Fito, líder dos Los Choneros, de uma prisão em Guayaquil.