Vittorio Furlan Vieira Foto Reprodução YouTube Cana Rural Vittorio Furlan Vieira Foto Reprodução YouTube Cana Rural

Aluno hostilizado por professor se pronuncia: “Doutrinação”

Vittorio Furlan Vieira conta detalhes da discussão com professor da escola Avenues

O aluno hostilizado por um professor na escola Avenues, em São Paulo, se pronunciou sobre o episódio polêmico que tomou as redes sociais nesta semana. Vittorio Furlan Vieira, de 18 anos, concedeu entrevista ao Canal Rural e relatou detalhes até então desconhecidos do caso.

O professor Messias Basques, que conduzia uma palestra ministrada pela líder indígena Sonia Guajajara, menosprezou Vittorio após ele discordar de declarações contra o agronegócio. O tema é caro ao jovem cuja família é ligada à agropecuária.

– Não tenho problemas em ouvir ideologias contrárias ao que eu penso. Mas ela [Guajajara] falou do agronegócio de forma pejorativa. Isso ofendeu profundamente muitos dos que estavam ali – afirmou o estudante.

De acordo com o jovem, o tema da palestra era Gender Equity (equidade de gênero). No entanto, em nenhum momento o tópico foi comentado. A indígena abordou o tema distribuição e apropriação de terras, bem como ações do governo atual em relação ao tópico.

– Foi aí que começou a “doutrinação” […] Ela estava totalmente fora do tema – contou o aluno, que disse não ser a primeira vez que a “Avenues traz pessoas ligadas oficialmente à esquerda para palestrar”.

Segundo Vittorio, as declarações de Guajajara foram pejorativas, o que o incomodou.

– A minha maior indignação foi no momento em que ela [Sonia] começou a falar sobre a distribuição de terra para as pessoas e os indígenas. Isso me incomodou profundamente, essas terras têm donos – disse, afirmando que em nenhum momento se dirigiu ao professor.

– Em nenhum momento eu falei com o professor. Eu fiz a pergunta para a Sonia. Eu posso ter sido imaturo, mas não desrespeitoso – declarou.

Vittorio garante não ter se intimidado com a “carteirada” do professor Basques, que segundo ele, nem ao menos é seu professor.

– Os princípios formam o caráter e isso eu não vou mudar – pontuou.

Além da entrevista, Vittorio também escreveu um longo comunicado sobre o episódio expondo os temas abordados por Sonia Guajajara na palestra, sua posição e a atitude do professor.

Leia na íntegra:

Olá, meu nome é Vittorio, e fui eu que fiz a pergunta para a Sonia. Após tanta controvérsia, difamação e mentiras que estão falando de mim, decidi me posicionar, e, contar do meu ponto de vista, o que aconteceu. Ontem, fomos convidados a uma palestra, sobre a qual nenhum de nós foi previamente avisado. A palestrante também só foi revelada na hora, e pelo nome a reconhecemos (Vice do Boulos e filiada ao PSOL). Não era a primeira vez que a Avenues traz pessoas ligadas oficialmente à esquerda para palestrar. Com tudo isso, entramos no teatro e nos sentamos para ouvir. Afinal a palestra supostamente era para ser sobre “Gender Equity” (Equidade de Gênero). Isso não aconteceu, em nenhum momento o tópico foi comentado, e foi aí que começou a “doutrinação”.

Durante a palestra, Sonia falou muito sobre como os indígenas deveriam ter mais terras e abertamente criticou os fazendeiros e sua profissão. Defendeu a tomada de terra privada pela instituição que ela faz parte (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). Neste momento, mais uma vez a indignação tomou conta. Tenho amigos que os pais trabalham com o Agronegócio, e minha família vem da Agropecuária. Falar do agronegócio desta maneira tão pejorativa em frente a uma audiência de 300 alunos me deixou extremamente ofendido e desrespeitado (coisa que acredito que outras pessoas também sentiram). Afinal ela estava totalmente fora do tema. Sonia continuou atacando o Agronegócio, Fazendeiros, Latifundiários e seus meios e falou de “distribuição e divisão de terras” (um claro apelo político).

Sonia também falou muito do governo atual, citando projetos protocolados e leis aplicadas de forma pejorativa, e criando uma imagem para os alunos de que precisávamos lutar contra isso. Outra vez ficamos indignados. Como que a escola traz alguém tão ligada a movimentos políticos em ano de eleição, onde vários alunos vão votar pela primeira vez na vida? O que Sonia falou pode, sim, de certa forma, ser interpretado como propaganda eleitoral, visto que a mesma vai ser candidata a deputada federal pelo Psol e já foi do PT (colocando em nota, que a escola NUNCA trouxe ninguém de direita para dar um ponto de vista contrário). Além disso, Sonia exibiu dados e fatos duvidosos, e usou destes para exibir o ponto de vista dela.

Ao final da palestra, percebi que vários de nós estávamos indignados. O professor Messias Basques (que havia planejado e chamado Sonia para a escola) abriu a palestra para perguntas. Percebi que ninguém ali iria falar nada, e se algo fosse ser feito teria que vir de mim. Não aceitei o que havia acontecido, uma clara doutrinação política, um desrespeito à profissão de vários pais de amigos e de minha própria família. Precisei vir em defesa do que eu acredito e defender a mim e aos meus colegas, não aceitei que só tivesse um ponto de vista sendo compartilhado.

Me levantei na frente de 4 classes, peguei o microfone e falei o que pensava. Comentei o fato dela estar errada. Invasão de propriedade privada não é democracia e muito menos democrático, e tentei expor a controvérsia que ela mesmo se colocou ao falar mal de agrotóxicos. No Brasil só se podem utilizar alguns específicos tipos de agrotóxicos, os que mais poluem, e falei que os partidos que ela apoia são contra a entrada de novos agrotóxicos mais modernos e menos prejudiciais. Durante minha tentativa de explicar esta falácia e expor um ponto de vista diferente à plateia, vários professores vieram atrás de mim, tentaram me pressionar para perguntar algo e ir rápido. Juntando isso com o fato de estar na frente de mais de 200 pessoas, fiquei mais nervoso. Acredito que tenha me exaltado em poucas palavras que utilizei, posso ter sido infantil realmente. Indignado e sob pressão fiquei nervoso, mas nunca a desrespeitei, e quem ouvir os áudios da palestra pode confirmar isso. Minha intenção de ir lá nunca foi humilhá-la ou algo do tipo. Fui para me defender de algo pelo qual me senti atacado e expor um ponto de vista diferente, frente a uma nítida tentativa de doutrinação.

Logo em seguida, tiraram o microfone da minha mão, e este professor chamado Messias Basques, começou a falar. Bom, todos ouviram o que ele me falou. Me senti humilhado, desprezado, menosprezado e muito desconfortável. Em frente a todos, este professor começou a me humilhar e utilizar de seus diplomas para se sobrepor a mim, um aluno, em ambiente escolar, que estava tentando lutar pelo que acha certo, e defender sua família e seus amigos das coisas ditas pela Sonia. Além disso, que diploma um aluno que ainda está na escola tem? Não é coerente.

Sonia pegou o microfone para responder, mas não conseguiu responder com clareza o que eu havia dito. Se exaltou e falou coisas como “privilegiado”, “elite branca” e, acima de tudo, soltou uma frase dizendo assim: “Este Estado que só defende ricos e a grande elite”. Depois de tudo o que aconteceu, depois da Sonia ter me respondido, novamente este professor pega o microfone e se dirige a mim novamente falando: “Quando o Vittorio for discursar na ONU, chamaremos ele aqui para poder debater”. Tirando sarro da minha cara na frente de todos. Diminuindo minha pessoa e minha inteligência. Qual era o objetivo dele no último comentário? Será que ele realmente só queria me humilhar? Fiquei espantado e muito humilhado por este professor.

Cada um tem suas próprias conclusões sobre o que aconteceu, mas isso é o que tenho a dizer, e acredito que, com os áudios, vocês podem perceber e ouvir o que foi dito lá.


  1. Tenho certeza do orgulho que seus pais e demais parentes têm de você.
    Precisou humilhar pra poder ser conhecido. Estranho que com um currículo ” tão extenso” ninguém o conheça. Você, pelo contrário, será sempre reconhecido e lembrado que o Nosso País tem jeito sim. Temos jovens como vc que nos orgulham muito. PARABÉNS!

  2. Parabens a este aluno, apesar de não conhecê-lo tens um grande caráter, o que desapareceu durante estes 14 ou mais anos de governo petista desta esquerda infame. Eu conheço bem esse tipo de gente do Mst, movimento dos pseudo agricultores que não querem trabalhar. Tem mais nunca vi india frequentar praia, shoppings. Boates e outros. Trabalhei por força de minha profissão com esses falsos agricultores, que não diferenciam um feijãode um pé de soja

  3. Vittório tem que ser aplaudido e condecorado aluno do ano de 22, ano que Bolsonaro se reelegerá🇧🇷🇧🇷👮!! Parabéns ao jovem aluno👏👏👏Temos que tomar providências urgentes e severas contra a doutrinação em escolas, sejam elas quais forem.

  4. Gostaria de saber como uma escola pode levar comunistas para dar palestras. O que essa senhora sabe verdadeiramente fazer? Só a democracia é saudável e libertadora. Quem trabalha tem direito de usufruir de seu próprio trabalho. Por que a referida escola não cede algumas de suas dependências ao MST?

  5. Grande coisa tantos títulos deste “professor “.
    Parabéns ao aluno por ser uma pessoa bem informada e bem orientada.
    O comportamento do dito profissional e vergonhoso é inapropriado, visto que se diz tão titulado e se comporta como uma criança no jardim de infância fazendo birrinha.
    Se a escola está na vertente de esquerda política deveria informar aos pais dos alunos para que estes decidirem se querem seus filhos a estudar em uma empresa com esses princípios.
    Parabéns mais uma vez ao Vitório.

  6. É necessário tomar uma posição contra essa escola. Ou pelo menos exigir que leve agora um profissional com tendências conservadoras para sobrepor as falácias dessa indígena e desse professor que deve ser punido por praticar atos político eleitoral na sala de aula. Parabéns Vottorio.

  7. Parabéns Vittorio! Você está certinho, você é jovem e deve continuar lutando e falando a verdade. Esses professores são verdadeiramente doutrinadores, descaradamente querem doutrinar os alunos tem que lutar e exigir que eles cumpram o papel de professor.

  8. Que vergonha um indivíduo desse ostentar o título de professor. Claramente está lutando com unhas e dentes para voltar a mamar nas tetas do governo.

  9. Esse menino Vittorio, tão jovem e com um caráter incomum.
    Parabéns por sua postura, pois é nítido que vem de uma família valorosa.
    A esquerda maldita tenta, mas não são todos, que ela consegue arrastar para a lama.

  10. Esse “episodio” mostra a todos a doutrinaçáo que esses politicos que estáo perdendo espaço estao fazendo com os jovens querendo impor ideias contra o governo q esta no caminho certo. Nosso pais ja foi saqueado demais, o agro negocio esta crescendo, chega de atraso. Quem esta no comando da naçao e um patriota!!! Nao queremos mais sermos roubados!!!

  11. O aluno está correto quando tenta colocar seu ponto de vista. Errado é imperdoável é saber o que esses “professores”, estão fazendo nas escolas. Não é a primeira tampouco será a última, quem tem obrigação de orientar são os Pais, eles têm responsabilidades de ensinar aos filhos, a escola está para dar matérias e ensiná-los sobre elas. Não é atoa que o “ensino é decadente temos que mudar tudo o que acontece. Temos que dar ao aluno a abcd como era antigamente tem que ter aulas de literatura, ditado, gramática e etc. quem sabe teremos um País com gente mais inteligente, sem que qualquer um venha conseguir torná-los robôs.

  12. Esse professor a priori é um mentiroso. A imprensa já o desmascarou. Deveria ser processado por Harward por falsidade ideológica e uso indevido de sua imagem e seu nome. Deve ser processado pelo MEC por desrespeito público a um aluno e pela família do garoto por danos morais.

  13. Parabéns Vittorio pelo seu posicionamento. Essa escola não está cumprindo o papel principal dela, educar, uma vez que está, pelo que você escreveu, aplicando e forçando a ideologia de esquerda, que é mentirosa, deturpadora, falsa, etc… em seus estudantes, que não tem como se defender dentro do ambiente dominado por professores já doutrinados. Os pais desses alunos tem que tomar uma decisão dura exigindo que a escola respeite seus estudantes e que para isso mostre a verdade através de palestras de profissionais, educadores e políticos, todos de direita. Que sejam feitos debates com os da esquerda na frente dos alunos, para que os estudantes decidam seu apoio corretamente.

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