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Após repercussão negativa, MTST admite erro em publicação sobre Jesus Cristo: ‘Inapropriada’

O movimento comparou o Redentor a bandido na Sexta-Feira Santa

O grupo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) reconheceu seu erro ao postar uma montagem que colocava Jesus Cristo em comparação com criminosos. Em um comunicado emitido na quarta-feira, 3, o grupo classificou a postagem como “inapropriada” e a removeu das redes sociais.

“A coordenação considera que a postagem foi inapropriada e por isso foi deletada de suas redes”, informou o MTST, no Twitter/X. “Reafirmamos o respeito às religiões cristãs e o compromisso com a liberdade de manifestação religiosa.”

A coordenação nacional do movimento, conforme a nota, realizou um encontro na quarta-feira para discutir o tema. A ofensa aos cristãos aconteceu na Sexta-Feira Santa.

Durante a Páscoa, o MTST compartilhou uma imagem de Jesus Cristo crucificado, acompanhada da frase: “Bandido bom é bandido morto”. Na legenda da foto, o movimento escreveu: “Boa Sexta-Feira Santa”.

Nos comentários, vários usuários da internet criticaram o post, enquanto outros o elogiaram. Um dos usuários postou uma resposta com a palavra “amém”. No entanto, outro usuário questionou se Jesus roubava e matava.

“Jesus sai de casa armado para roubar trabalhadores e, se não der o celular, ele te mata?”, perguntou. “Isso é uma ofensa às pessoas que perderam seus parentes para bandido.”

MTST tentou justificar polêmica

Após a controvérsia, o MTST tentou explicar a imagem publicada na Sexta-Feira Santa. O coletivo de esquerda argumentou que houve uma “falta de interpretação da imagem e da mensagem” pelos críticos.

No Twitter/X de seu perfil, o movimento usou uma passagem da Bíblia em Lucas, capítulo 23, para tentar suavizar a postagem original. O versículo postado para justificar a publicação admitia que Jesus era inocente, segundo o então governador da província romana da Judeia.

“Eu o examinei na presença de vocês e não achei nenhuma base para as acusações que fazem contra ele”, diz o versículo 14, do capítulo 23 do evangelho de Lucas.

A tentativa de justificar a situação resultou no efeito contrário. Vários usuários reagiram à postagem. Alguns propuseram que o MTST deveria excluir a publicação.

“Com tantas mensagens da Cruz, escolheram semear discórdia, provocação e falta de conhecimento do sacrifício de Jesus”, escreveu um internauta. “Nada além do que já o fazem quanto às propriedades.” As informações são da Revista Oeste.


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