Consequências Da Explosão Em Kiev Quando Tropas Russas Entraram Na Ucrânia Foto EFE EPA Ministério Do Interior Da Ucrânia Consequências Da Explosão Em Kiev Quando Tropas Russas Entraram Na Ucrânia Foto EFE EPA Ministério Do Interior Da Ucrânia

Belarus se aliará à Rússia para invadir a Ucrânia, diz chanceler

Em pronunciamento, Dmytro Kuleba pediu a formação de uma “legião internacional”

Em um pronunciamento ao vivo neste domingo (27), o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, alertou para a possibilidade de Belarus se aliar à Rússia para invadir a Ucrânia. Ele também pediu apoio a todos para formar uma “legião internacional”.

A invasão russa à Ucrânia foi iniciada na madrugada do dia 24 de fevereiro. O anúncio da “operação militar no leste da Ucrânia” foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso transmitido na televisão na madrugada de quinta-feira (24). De acordo com ele, o “objetivo é proteger as pessoas que são submetidas a abusos, genocídio de Kiev durante oito anos, e, para isso, buscaremos desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e levar à Justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra pessoas pacíficas, incluindo cidadãos russos”.

Segundo Kuleba, o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, pode dar a ordem de invasão a “qualquer momento”.

– A qualquer momento Lukashenko pode dar a ordem para que o exercito entre pela fronteira com a Ucrânia. Desde o início [dos confrontos], o território de Belarus foi usado para agressões – apontou.

O chanceler ucraniano também mostrou preocupação com a população de seu país.

– Eles vão cruzar a fronteira para matar homens, mulheres e crianças É uma ameaça que temos que levar em conta – destacou.

No mesmo pronunciamento, Dmytro Kuleba disse que a Ucrânia está conseguindo se defender.

– A Ucrânia não está se desmantelando. Está sangrando, mas estamos tendo sucesso ao nos defender. Todos que puderem lutar junto a nós junto a uma legião internacional, se junte a nós. Temos trabalhado duro para formar uma coalizão contra Putin (…) É preciso afetar a Rússia de forma de forma mais dura agora – ressaltou.


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