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Bolsonaro: 7 de Setembro será ‘ultimato’ para uma ou duas pessoas

Presidente fez referência aos ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso

O presidente afirmou nesta sexta-feira, 3, que as manifestações programadas para 7 de Setembro serão uma “demonstração gigante de patriotismo” e um “ultimato” para “uma ou duas pessoas”, em referência aos ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

“Nós não criticamos instituições ou Poderes. Somos pontuais. Não podemos admitir que uma ou duas pessoas, usando da força do poder, queiram dar outro rumo para o nosso país. Essa uma ou duas pessoas têm de entender o seu lugar. E o recado de vocês, povo brasileiro, nas ruas, na próxima terça-feira, dia 7, será um ultimato para essas duas pessoas”, disse.

“Curvem-se à Constituição, respeitem a nossa liberdade, entendam que vocês dois estão no caminho errado porque sempre dá tempo para se redimir”, prosseguiu o presidente.

Em evento na Bahia, afirmou que não precisa sair “das quatro linhas da Constituição”: “Mas, se alguém quiser jogar fora das quatro linhas, nós mostraremos que podemos fazer também valerem a vontade e a força desse povo”.

Indicações para o Supremo

Jair Bolsonaro defendeu a renovação do Supremo Tribunal Federal e lembrou que, em 2023, o presidente da República poderá indicar dois novos ministros. Bolsonaro já indicou o ministro Nunes Marques, que substituiu Celso de Mello.

O mandatário agora tenta emplacar o nome do ex-advogado-geral da União André Mendonça para a vaga deixada por Marco Aurélio Mello, mas a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado está travada por resistências dos senadores com a indicação.

Críticas a governadores

Bolsonaro voltou a criticar os governadores e classificou medidas para conter o avanço da pandemia como “ditatoriais”. O mandatário reconheceu o aumento nos preços, mas afirmou que o mundo todo vive uma inflação nos alimentos.

Ele disse que alguns países já têm desabastecimento, ao contrário do Brasil, graças, segundo ele, ao trabalho da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em relação ao aumento dos combustíveis e do gás de cozinha, Bolsonaro responsabilizou sobretudo os impostos estaduais.

As informações são da Revista Oeste


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