Daniela E Helder Barbalho. Mulher Do Governador Vai Ter Cargo Vitalício No Tribunal De Contas Daniela E Helder Barbalho. Mulher Do Governador Vai Ter Cargo Vitalício No Tribunal De Contas

Esposa de Helder Barbalho vai fiscalizar as contas do marido no TCE-PA

O governador do Pará já levou a tia e vice-governadora ao Tribunal de Contas da União

Daniela Barbalho, esposa do governador do Pará, Helder Barbalho, que é credenciado como consultor vitalício do Tribunal de Contas do Pará (TCE-PA), fiscalizará as contas do marido na terça-feira, dia 14.

Uma das atribuições de Daniela é avaliar as contas dos administradores encarregados de dinheiro, bens e bens públicos do estado e órgãos governamentais indiretos, incluindo fundações e empresas mantidas pelo governo estadual.

A esposa de Helder Barbalhos usou as redes sociais para comemorar a confirmação de sua nomeação para o TCE.

“Contem com minha dedicação, seja no plenário da corte, julgando processos, nas ações do TCE nas comunidades, nos projetos em defesa da primeira infância, no combate à violência contra a mulher, seja nas orientações aos agentes públicos”, disse. “Tenham certeza que vou trabalhar em benefício do povo do Pará.”

No ano passado Helder Barbalho foi reeleito governador do Pará no primeiro turno com 70% dos votos válidos. Em seu primeiro mandato, Barbalho colocou sua tia Mara Lúcia Barbalho e seu ex-vice-governador Lúcio Vale nos dois cargos que ficaram vagos no tribunal competente para os municípios do Pará, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado.

Papel da Corte para o qual a mulher de Helder Barbalho foi indicada

O TCE-PA tem como competência apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, e também das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.

Além disso, o tribunal pode realizar, por iniciativa própria, ou por solicitação do Legislativo estadual, de sua comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

É papel dos membros desses tribunais, por exemplo, deixar políticos inelegíveis. Os cargos são vitalícios, com salários que chegam R$ 41,8 mil, e garantem foro privilegiado para os conselheiros. As informações são da Revista Oeste.


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