Esposa do ministro e empresa ligada à família também são excluídas de medidas impostas pelo governo Trump
O governo dos Estados Unidos removeu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, da lista de sanções da Lei Magnitsky. A decisão também beneficiou sua esposa, Viviane de Moraes, e a empresa Lex Institute, incluídas anteriormente nas mesmas restrições.
Moraes havia sido sancionado em julho, enquanto Viviane entrou na lista em 22 de setembro. Segundo uma nota divulgada à época por autoridades norte-americanas, a Lex Institute funcionaria como uma espécie de holding vinculada ao ministro, responsável por administrar sua residência e outros imóveis de caráter residencial.
Sanções haviam sido reação à prisão domiciliar de Bolsonaro
A inclusão do casal e da empresa na Lei Magnitsky ocorreu após o governo Donald Trump reagir à decisão tomada por Moraes em 4 de agosto, quando o ministro determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Naquele momento, a Casa Branca passou a discutir um pacote de medidas de retaliação, que incluía:
- a ampliação do tarifaço sobre produtos brasileiros;
- a possibilidade de aplicar a Lei Magnitsky a outros ministros do STF;
- a suspensão de vistos de juízes auxiliares, membros da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República e de políticos ligados ao Supremo.
Com a nova decisão, todas as penalidades direcionadas a Moraes, Viviane e à Lex Institute foram retiradas, reduzindo a tensão diplomática que vinha se intensificando desde agosto.
Vixe, será que o Trump “levou algum por fora”? Sei não!