Video Com Jovens Em Dança Erótica Video Com Jovens Em Dança Erótica

Governo Lula remove vídeo com adolescentes em dança erótica após críticas

Publicação nas redes oficiais gerou repercussão negativa e levou partido a acionar o MPF

Após críticas e ampla repercussão negativa nas redes sociais, o do presidente Luiz Inácio da Silva retirou do ar uma publicação que mostrava adolescentes realizando uma dança de cunho erótico. O conteúdo havia sido divulgado em um perfil institucional e acabou motivando questionamentos públicos e uma representação formal ao Ministério Público Federal.

O vídeo foi publicado na sexta-feira (19) no perfil oficial Gov.br na plataforma X. Já na manhã de sábado (20), a gravação viralizou e passou a receber críticas. A legenda dizia: “Natal chegando e a gente tá como por aqui?” e completava: “Só pensando em mais realizações para o povo brasileiro.” Com a reação negativa, o material foi apagado ao longo do fim de semana.


Partido apresenta representação ao MPF

A divulgação do vídeo levou o Partido Missão a protocolar uma representação junto ao Ministério Público Federal. O pedido foi apresentado pelo empresário Renan Santos, presidente da sigla e fundador do Movimento Livre (MBL).

Na petição, Renan sustenta que o conteúdo viola dispositivos da Constituição Federal, em especial o artigo 227, que determina que crianças e adolescentes devem ser protegidos de negligência, exploração e violência — obrigação que também recai sobre o Estado. O documento ainda menciona normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e tratados internacionais ratificados pelo Brasil.


Pedido inclui medidas urgentes e apuração de responsabilidades

Além da retirada imediata da propaganda — já efetivada —, a representação solicita medidas urgentes, como a responsabilização civil da União por dano coletivo e a apuração de eventual responsabilidade criminal dos envolvidos na produção e divulgação do material.

Segundo Renan Santos, com a aproximação do ano eleitoral de 2026, o teria intensificado a publicidade institucional, convertendo peças oficiais em instrumentos de promoção política do presidente. O documento argumenta que a prática afrontaria a legislação eleitoral ao antecipar a campanha de reeleição do petista.


Governo ainda não se manifestou

Até o momento, nenhum representante do se pronunciou oficialmente sobre a retirada do vídeo, a representação apresentada ou as críticas recebidas nas redes sociais. O caso agora está sob análise do MPF, que deverá avaliar os pedidos e os fundamentos apresentados.


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