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“Laços sólidos com o PT”, diz Ciro sobre caso Choquei

O pedetista insta ainda a Polícia Federal a “entrar de cabeça” na apuração.

Em seu perfil no Instagram, Ciro Gomes, ex-ministro, fez um comentário sobre a disseminação de notícias falsas por uma agência de marketing digital chamada Mynd8. Essa agência é responsável pelo perfil Choquei e está sendo investigada pela polícia devido à sua conexão com a triste morte de uma jovem que foi alvo de fofocas.

A morte trágica da estudante Jéssica Canedo, que cometeu suicídio em 22 de dezembro, levou à investigação e questionamento do perfil Choquei. Esse perfil, que possui mais de 20 milhões de seguidores, divulgou conversas falsas entre a estudante e o humorista Whindersson Nunes.

A mãe da jovem fez uma solicitação nas mídias sociais para que os prints falsos fossem removidos das páginas, porém o dono da página respondeu com deboche.

Na postagem, Ciro se coloca como vítima do que chama de milícias digitais: “Como todos sabem, um dos alvos proeminentes dessas milícias digitais fui eu. Fui – e ainda sou – vítima de uma considerável quantidade de notícias falsas, sendo alvo tanto de bolsonaristas quanto de petistas. Este cenário evidencia a capacidade desses grupos em prejudicar o ambiente democrático”.

Segundo Ciro, as milícias digitais “são máquinas de destruição de reputações e, invariavelmente, sem punição a quem as cria, as contrata, e a quem repercute as notícias falsas.”

Ex-governador do Ceará aponta relação entre agência e militância petista

O ex-governador do estado do Ceará também destaca a conexão entre a agência e os ativistas do Partido dos Trabalhadores.

“Diversas informações, que inclusive estão começando a ser abordadas na imprensa, levam a crer que algumas figuras importantes dessas milícias têm laços sólidos com o PT e com o governo federal. Não é de surpreender ninguém que sabe como funciona a máquina petista. Vale tudo para manter o poder, desde ataques coordenados a adversários, até corrupção grossa.”

O pedetista insta ainda a Polícia Federal a “entrar de cabeça” na apuração: “se milícias digitais estão sendo financiadas com o dinheiro público (inclusive de partidos políticos), que sejam investigadas, identificadas e punidas”.


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