Presidente diz que apuração foi iniciativa do governo e que nenhuma pessoa será poupada
Durante coletiva em Brasília, nesta quinta-feira, 18, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que todos os envolvidos nas suspeitas de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão investigados, independentemente de vínculos familiares ou políticos. Lula ressaltou que a apuração não fará distinções caso surjam indícios contra qualquer pessoa, incluindo integrantes do governo ou membros de sua própria família — como Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, citado nas investigações.
“É importante que haja seriedade pra gente investigar todas as pessoas que estão envolvidas. Todas as pessoas, ninguém ficará livre, e se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado. Se tiver o Haddad, será investigado”, afirmou o presidente.
Lula destacou que a decisão de investigar partiu do próprio governo. Ele explicou que o processo conduzido pela Controladoria-Geral da União (CGU) se estendeu por quase dois anos para evitar “pirotecnia” e assegurar uma apuração “com seriedade”.
Lula diz ter defendido abertura de CPI do INSS
O presidente afirmou que apoiou, desde o início, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. No entanto, por razões políticas, decidiu deixar que a oposição liderasse a iniciativa. Atualmente, o tema é analisado por uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instalada no Congresso.
“Eu achava que como nós tínhamos descoberto a denúncia, a bandidagem, a corrupção, a roubalheira, a gente tinha que fazer a CPI. Seria a primeira vez que um governo poderia convocar uma CPI”, disse.
Lula também reforçou que não cabe a ele interferir na condução da investigação criminal:
“Eu não sou da CPI, não sou da Polícia Federal, não sou ministro da Suprema Corte. Naquilo que depender da Presidência da República, tudo será feito para que a gente dê uma lição a esse país.”
Viagens de Lulinha com o “Careca do INSS”
A Polícia Federal reuniu documentos que comprovam uma viagem realizada por Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, ao lado de Lulinha. Ambos embarcaram em 8 de novembro de 2024, em um voo de primeira classe da Latam (JJ–8148), partindo de Guarulhos para Lisboa. A documentação obtida pela PF identifica as poltronas ocupadas: Antunes estava no assento 3A, enquanto Lulinha viajou no 6J.
As informações fazem parte do depoimento de Edson Claro, ex-funcionário do Careca do INSS. Ele relatou que essa teria sido apenas uma das viagens financiadas pelo empresário e que Lulinha receberia uma “mesada” de aproximadamente R$ 300 mil, além de um suposto pagamento de R$ 25 milhões.
A PF obteve a lista de passageiros de forma independente, após integrantes da base governista na CPMI terem impedido que o colegiado requisitasse o documento diretamente à Latam.
Pessoal,
Lula SÓ prometeu que o filho será INVESIGADO!
Lembrem que quando era Bolsonaro, o mesmo elemento dizia que tinha que ser PUNIDO!
Não acredito em uma só palavra de Lula. Certamente a “mamãe” vão liberar a criança..