De R$ 5 mil a milionário: CPMI do INSS questiona empresário suspeito de ser “laranja”
CPMI do INSS investiga empresário que saiu de R$ 5 mil ao mês para fortuna milionária e nega ser “laranja”.
Laura McPherson inventou diagnóstico para conseguir implante de silicone e foi condenada por fraude no Reino Unido
Uma mulher britânica identificada como Laura McPherson, de 35 anos, foi condenada por enganar o namorado com uma falsa história de câncer terminal. O golpe tinha como objetivo fazê-lo pagar uma cirurgia de implante de silicone nos seios, sob o pretexto de que ela precisaria de uma “reconstrução mamária” após uma suposta mastectomia.
Segundo o jornal Daily Star, Laura chegou a tirar fotos em uma cama de hospital vestindo roupas com os dizeres “apoio ao câncer de mama”, parte de uma elaborada farsa criada para sensibilizar o companheiro Jon Leonard, de 44 anos.
Durante anos, ela alegou sofrer de diversos tipos de câncer, incluindo de colo do útero, ovário, cólon, intestino e mama — e chegou a fazer até a própria filha acreditar que estava morrendo.
O golpe milionário
Jon chegou a gastar 25 mil libras (cerca de R$ 178 mil) com falsos tratamentos e terapias para a companheira. Em determinado momento, Laura afirmou que viajaria à Clínica Mayr, na Áustria, para uma cirurgia, mas na verdade participava de um programa de bem-estar e perda de peso, segundo o The Times.
Após ela anunciar que estaria “curada”, o namorado ainda presenteou Laura com um relógio Rolex de 30 mil libras (R$ 214 mil) como símbolo da vitória sobre a doença.
O relacionamento, que começou em 2011, durou até janeiro de 2022, quando Jon começou a desconfiar das histórias e pressionou a parceira, descobrindo a fraude.
Condenação e sentença
O caso foi julgado em um tribunal de Derby, na Inglaterra. O juiz Jonathan Straw determinou que Laura devolva cerca de R$ 220 mil ao ex-namorado até 5 de janeiro de 2025.
“É difícil imaginar como alguém pode ser tão calculista e cruel com quem a amava e cuidava dela”, afirmou o magistrado, classificando-a como uma “mentirosa perversa e desonesta”.
McPherson escapou da prisão, mas recebeu pena comunitária de dois anos, incluindo 30 dias sob acompanhamento de um agente de condicional, uso obrigatório de tornozeleira eletrônica e toque de recolher entre 19h e 6h, de quartas a domingos.
“Finalmente acabou”, diz vítima
Após a audiência, Jon Leonard comemorou a decisão e disse sentir alívio:
“Finalmente acabou. Foram oito anos e meio desafiadores. Ela nunca teve câncer — e agora se sabe que vem mentindo sobre isso desde o colégio. Ela foi exposta como a pessoa horrível e manipuladora que é.”
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