Líder do MST na Bahia ameaça novas invasões: ‘Temos disposição’
A declaração ocorre após a Justiça ter determinado a reintegração de posse de uma das fazendas invadidas no Sul do estado
Em palestra nos Estados Unidos, o ex-presidente fez uma defesa irrestrita da liberdade de expressão
Em palestra durante a Conferência Anual de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), na tarde de sábado 4, nas proximidades de Washington, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre ameaças à liberdade de expressão e disse que o Brasil tem certos assuntos que são proibidos.
“Tem certos assuntos no Brasil que são proibidos de ser tratados: um é a vacina”, declarou. “É o tempo todo: ‘Ciência, ciência, ciência’. Pois eu digo: ‘É liberdade, liberdade, liberdade’”.
Bolsonaro disse que foi o presidente “mais atacado” pela “grande mídia”, mas, mesmo assim, nunca adotou qualquer medida para censurar jornalistas ou veículos de comunicação. “Eu entendo que uma imprensa errando é melhor que uma imprensa calada.” O ex-presidente também afirmou que, ao contrário do discurso dominante, também não defende a regulamentação da internet.
Um segundo assunto que seria proibido no Brasil, disse Bolsonaro, é o resultado das eleições, sobre o qual lançou dúvidas. Ele afirmou, apontando para imagens dele cercado de multidões em comícios e motociatas exibidas em telões ao lado do palco, que mesmo tendo maior apoio em 2022 obteve menos votos que em 2018. “Não sei por que os números mostraram o contrário”.
Na palestra, que durou pouco mais de 20 minutos, Bolsonaro também fez uma curta retrospectiva de sua carreira política, falou sobre a vitória de 2018 e da facada dada por um “militante esquerdista” e criticou a agenda de governos de esquerda, citando ideologia de gênero, aborto, desarmamento civil e, no caso do Brasil, a proximidade com movimentos que invadem terras. “No Brasil, a propriedade privada encontra-se ameaçada.”
Também se disse agradecido por ter sido presidente por um mandato, mas “sinto que essa missão ainda não acabou”, afirmou Bolsonaro. “Apesar de tudo, ainda sou o ex (presidente) mais amado do Brasil”, brincou.
Um dos momentos em que teve mais aplausos foi quando disse que nunca obrigou ninguém a se vacinar no Brasil. Depois de Bolsonaro, foi o ex-presidente norte-americano Donald Trump quem proferiu palestra na CPAC. As informações são da Revista Oeste.
O discurso completo de Bolsonaro foi publicado nas redes sociais.
Discurso Completo do Bolsonaro no CPAC pic.twitter.com/VYQXiHIf7x
— Lucas Augusto (@splucasaugusto) March 4, 2023
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O Brasil todo sabe quem ganhou as eleições para Presidente da República, tanto que ninguém fala ex-presidente Bolsonaro, mas sim Presidente Bolsonaro, e quando se referem ao outro que foi empossado ninguém diz o nome dele por ter vergonha de ver um ladrão no lugar do Presidente.