Deputado Nikolas Ferreira Deputado Nikolas Ferreira

Nikolas Ferreira aciona o Ministério Público contra repasse do governo Lula para cooperativa do MST

Cooperativa denunciada pelo deputado federal recebeu quase R$ 8 milhões

Nikolas Ferreira, deputado federal pelo partido PL-MG, registrou uma denúncia junto ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) contra Edegar Pretto, membro do PT, e seu irmão Adelar Pretto. O político alega possíveis desvios de recursos públicos que seriam destinados a uma cooperativa associada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Depois que a matéria sobre os recursos recebidos pela entidade Terra Livre durante o governo foi publicada pelo jornal Gazeta do Povo, Ferreira decidiu tomar a iniciativa.

Edegar Pretto é membro do Partido dos Trabalhadores desde 1989 e já foi deputado estadual pelo Rio Grande do Sul em três ocasiões. Em março deste ano, ele se tornou presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apenas uma semana antes da transferência dos recursos para a cooperativa.

Durante o período em que ele estava no comando, outras cooperativas, incluindo algumas associadas ao MST, também foram beneficiadas com recursos financeiros semelhantes. Em certos casos, o montante chega a atingir R$ 800 mil, através de acordos de incentivo. Além disso, a cooperativa Terra Livre possui uma pendência no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas devido ao não cumprimento de um contrato estabelecido com a Prefeitura de Nova Friburgo, localizada no estado do Rio de Janeiro.

Denúncia de desvio de recursos federais na cooperativa Terra Livre chama atenção para dispensa de licitação

No dia 31 de março, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, ao qual a Conab está ligada, disponibilizou uma quantia de R$ 200 mil para a cooperativa adquirir veículos. Essa transferência seria feita através de um termo de fomento, que é uma forma utilizada pelo governo para promover ações de interesse público.

De acordo com a reportagem da Gazeta do Povo, os carros comprados são usados para vender os alimentos produzidos pela cooperativa associada ao MST. O deputado alega que, por se tratar de uma finalidade comercial e de interesse privado, não se encaixa nos critérios de destinação dos recursos, conforme mencionado na notícia-crime.

Segundo o deputado Nilkoas Ferreira, a cooperativa Terra Livre recebeu um total de R$ 7,98 milhões em recursos federais, sendo que a maioria desses repasses foi feita sem a necessidade de licitação. As informações são da Revista Oeste.


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