Dmitry Peskov Foto EFE Sergei Karpukhin Dmitry Peskov Foto EFE Sergei Karpukhin

Rússia nega ter pedido ajuda à China para invadir a Ucrânia

porta-voz da presidência da Rússia deu declarações nesta segunda-feira

O porta-voz da presidência da Rússia, Dmitry Peskov, negou que o país pediu ajuda ao governo chinês para realizar a chamada “operação militar especial” na Ucrânia. Ele deu declarações nesta segunda-feira (14), durante uma entrevista coletiva concedida em Moscou.

Peskov foi questionado sobre a informação publicada pela imprensa americana, de que a Rússia havia solicitado assistência militar à China. A respeito do assunto, o porta-voz respondeu apenas com um “não”, de acordo com as agências de notícias russas.

A imprensa dos Estados Unidos veiculou nesta segunda-feira que o governo russo pediu o apoio militar e assistência econômica ao regime chinês para a invasão da Ucrânia, que foi iniciada em 24 de fevereiro. As fontes da informação seriam integrantes do governo americano.

Mais cedo, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, negou a notícia veiculada nos EUA.

– É completamente falso, é pura desinformação. A China já expôs sua posição sobre a crise na Ucrânia de forma clara e consistente. Exercemos um papel construtivo e avaliamos a situação de maneira imparcial e independente. Denegrir a posição da China não é aceitável – disse ele, também em entrevista coletiva.

Peskov também foi perguntado sobre a possível duração da ação na Ucrânia e respondeu sem precisar data.

– Não é possível dizer nada agora – disse o porta-voz da presidência russa.

Além disso, conforme descreve a agência de notícias TASS, Peskov não quis responder a questionamento sobre se o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estava satisfeito com o progresso da chamada “operação militar especial”.

Anteriormente, o porta-voz afirmou que a ação acontece de acordo com o plano original e será completada totalmente, no tempo necessário, sem dar mais detalhes.

No início da invasão, Peskov informou que Putin havia ordenado que o Ministério da Defesa não atacasse, de maneira imediata as grandes cidades da Ucrânia, incluindo Kiev.


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