Tribunal de Contas da União realizou um terceiro relatório de auditoria nesta quarta-feira
As urnas eletrônicas são seguras. Ao menos é o que aponta o Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo relatório de auditoria realizado nesta quarta-feira (13), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possui planos para prevenir, obstruir e neutralizar ações adversas que ameaçam a salvaguarda das áreas e instalações dos equipamentos.
Atualmente, cerca de 20% do orçamento total autorizado para as eleições fica reservados para atividades não previstas. Além disso, o TCU identificou 15 tipos de planos de contingência envolvendo todas as fases do processo eleitoral.
– O TSE também possui planos de contingências para situações específicas, previstos em manuais ou normativos internos, que oferecem proteção aos processos críticos na eleição, de forma a não permitir a interrupção das atividades em caso de incidentes graves, falhas ou desastres, ou ainda assegurar a sua retomada em tempo hábil a não prejudicar o resultado das eleições – explicou o ministro Bruno Dantas, relator do processo.
O ministro ainda afirma que “não foram identificados até o momento riscos relevantes à realização das eleições 2022 dentro do escopo acordado”. O acórdão foi aprovado por unanimidade pelo TCU.
Na prática, essa fiscalização do TCU se refere à terceira rodada de auditoria destinada a avaliar a sistemática brasileira de votação eletrônica, referente à segurança e à confiabilidade.
A próxima etapa de auditoria avaliará se os procedimentos estabelecidos pelo TSE para as etapas de desenvolvimento, compilação, assinatura digital, lacração, e verificação da integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais, geração de mídias, preparação e funcionamento das urnas eletrônicas atendem aos requisitos de auditabilidade definidos em normas nacionais e internacionais.
Segundo a empresa, a queda simultânea dos dois sistemas da Câmara foi causado por “interrupção” do cabo de fibra ótica. Quem cortou ?