Empresario Conhecido Como Careca Do STF Empresario Conhecido Como Careca Do STF

“Vou meter uma bala na sua cabeça”, disse Careca a testemunha que acusa Lulinha

Testemunha descreve pressão, intimidação e atuação política em torno da crise que envolve Antônio Carlos Camilo Antunes

A crise que envolve Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do , ganhou novos desdobramentos após o ex-diretor da Cannabis, Edson Claro, relatar à (PF) uma série de episódios que misturam ameaças, tensões internas e supostos pagamentos milionários ligados ao filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ameaça registrada na polícia e disputa por aparelhos eletrônicos

Segundo o depoimento, Careca teria pressionado Edson para recuperar celulares, notebooks e um iPad que, na avaliação dele, poderiam conter informações sensíveis sobre negócios e relações pessoais. Durante essa cobrança, o empresário teria feito uma ameaça direta:

Vou meter uma bala na sua cabeça”, frase registrada por Edson na Polícia Civil de São Paulo, conforme consta no .

Após o episódio, Edson afirmou ter deixado o local avisando que já colaborava formalmente com a PF.

Repasses milionários e a alegada mesada a Lulinha

Ainda de acordo com o depoente, Careca pagaria uma mesada de R$ 300 mil a Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, além de ter repassado R$ 25 milhões ao filho do presidente. A própria CPMI do INSS, entretanto, não conseguiu determinar em qual moeda esse valor teria sido pago, ponto que permanece em apuração.

Edson Claro é uma das principais testemunhas do caso, e suas declarações integram mais de mil páginas de documentos reunidos pela PF.

Blindagem política e rejeição da convocação na CPMI

Apesar das acusações, a base governista articulou para impedir que Lulinha fosse chamado a depor. A convocação foi rejeitada por 19 votos a 12, mantendo o filho do presidente fora da oitiva do colegiado.

Segundo o relato, Lulinha vive atualmente em Madri, para onde teria se mudado no período em que o do INSS dominava o noticiário.

Conflitos comerciais e disputa por bens

O inquérito também menciona desentendimentos entre Careca e Edson relacionados a bens, dívidas e conflitos comerciais, indicando que as tensões entre os dois já vinham se intensificando antes mesmo do rompimento e do início das ameaças.


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