Volodymyr Zelensky Foto EFE EPA RONALD WITTEK POOL Volodymyr Zelensky Foto EFE EPA RONALD WITTEK POOL

Zelensky escapou de 3 tentativas de assassinato na semana passada, diz jornal

Mercenários respaldados pelo regime de Moscou e forças paramilitares especiais da Chechênia são os pivôs das tentativas de homicídio

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobreviveu a três tentativas de assassinato na semana passada, realizadas por dois grupos diferentes, um ligado ao Kremlin e também pelas forças especiais chechenas. A informação foi publicada nesta sexta-feira (4) pelo jornal britânico The Times.

De acordo com a publicação, o chamado grupo Wagner, de mercenários respaldados pelo regime de Moscou, e as forças paramilitares especiais da Chechênia são os pivôs das tentativas de homicídio, que foram abortadas por agentes contrários à guerra dentro do próprio Serviço de Segurança Federal russo (FSB).

O jornal aponta que os mercenários do grupo Wagner sofreram perdas em Kiev e ficaram impressionados sobre como os ucranianos conseguiram antecipar os movimentos de ataque ao presidente.

O jornal britânico cita uma fonte próxima a esse grupo, que admite ter sido “intrigante” o quanto bem informado parece estar a equipe de segurança que protege Zelensky.

Além disso, no último sábado (26), uma tentativa para matar o presidente da Ucrânia foi desbaratado nos arredores de Kiev. Segundo agentes de segurança do país, uma equipe de assassinos chechenos havia sido “eliminada”, antes de chegar ao chefe de Estado.

Oleksiy Danilov, secretário do Conselho de Segurança de Defesa Nacional ucraniana revelou à emissoras locais de televisão que espiões russos os alertaram sobre planos de assassinato.

Segundo autoridades da Ucrânia, a informação que levou ao abatimento dos chechenos partiu de agentes da FSB (a antiga KGB) que se opõem à invasão russa.

Segundo as informações publicadas pelo The Times, os mercenários do grupo Wagner não sabiam da tentativa de assassinato levada a cabo pelos chechenos, que está a mais de seis semanas em Kiev, monitorando alvos do alto escalão do governo da Ucrânia.

Uma fonte próxima ao grupo de mercenários disse ao jornal britânico que os mercenários tinham elaborado planos para efetuar outra tentativa de homicídio antes do fim de semana.


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