Bilionário reage a caso de aposentada ex-professora Iraci Nagoshi que foi condenada a 14 anos pelo STF
Elon Musk, o bilionário, expressou que a sentença da professora aposentada Iraci Nagoshi, de 71 anos, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é “preocupante”; ela será obrigada a passar os próximos 14 anos de sua vida na prisão.
O comentário de Musk foi feito em um site conservador, no Twitter/X, que compartilhou uma matéria da Revista Oeste, que expôs o caso de Iraci.
A ex-professora Iraci foi detida dentro do Palácio do Planalto, onde se abrigou de bombas de efeito moral no dia 8 de janeiro. De acordo com seus advogados, ela não praticou nenhum ato de vandalismo.
Dona Nagoshi is 71 years old and a retired teacher and author in Brazil.
— End Wokeness (@EndWokeness) March 20, 2024
Dona was just sentenced to 14 YEARS IN PRISON. Her crime? Participating in the demonstration on January 8th, 2023.
Dona didn't hurt or threaten anyone and possessed a clean criminal record. pic.twitter.com/J4eB9C75qy
História de Iraci Nagoshi
No dia 4 de março, a equipe de defesa de Iraci festejou a permissão concedida pelo STF para a retirada da tornozeleira, possibilitando que a aposentada realizasse uma cirurgia complexa, necessária devido a uma queda na qual fraturou o fêmur esquerdo quatro dias antes.
O advogado Jaysson França, no entanto, ficou chocado ao descobrir que, horas depois, na mesma data, a idosa de 71 anos foi condenada pelo STF a passar os próximos 14 anos de sua vida na prisão, por cinco crimes: abolição violenta do “Estado Democrático de Direito”, “golpe de Estado”, “dano qualificado”, “deterioração do patrimônio tombado” e “associação criminosa”. Além disso, Iraci terá que pagar cem dias-multa, cada dia-multa equivalente a um terço do salário mínimo.
Menos de 24 horas após a cirurgia ter sido bem-sucedida, agentes do Centro de Detenção Provisória de Santo André (SP) visitaram a unidade de saúde para reinstalar o equipamento na mulher, conforme relatado por Newton Nagoshi, consultor de empresas e um dos filhos de Iraci. Ela está lutando contra um câncer desde 2019.
A ex-professora de português e diretora aposentada, Iraci, reside em São Caetano do Sul (SP). Após passar oito meses presa na Colmeia, ela tem usado tornozeleira desde agosto.
Na véspera do dia 8 de janeiro, Iraci embarcou em um ônibus junto com outras pessoas, com destino a Brasília. No dia da manifestação, ela se encontrava na Praça dos Três Poderes e adentrou o Palácio do Planalto. O advogado defendeu que a motivação dela foi se proteger das bombas de efeito moral lançadas pela polícia e sustentou que ela não praticou nenhum ato de vandalismo.
De acordo com o argumento de defesa, nas semanas iniciais de sua detenção, Iraci foi obrigada a compartilhar uma cela minúscula com mais de dez indivíduos, além de tomar banhos gelados e ter uma alimentação inadequada. Iraci também sofre de transtornos passivos, diabetes, hipertireoidismo e dislipidemia. Depois de obter a liberdade condicional, ela sofreu uma paralisia em um lado do rosto, que necessitou de tratamento. As informações são da Revista Oeste.
Até quando, Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós? A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Esses filhos de uma puta não tem família , não foram paridos , foram expulsos do inferno.
Esse alexandre de morais vai pagar muito caro o que está fazendo com essas pessoas! Ele, um simples e reles mortal está se passando por um deus todo poderoso! O castigo virá a galope seu crápula!